sexta-feira, 31 de dezembro de 2010

GRUPO CETRAMAQ - TEMA - DEIXE O TRABALHO PESADO CONOSCO.

DIFERENÇA ENTRE NOME COMERCIAL E NOME FANTASIA.

* Colunistas.
Direito Empresarial - Temas atuais.
Advogado, MBA em Direito Empresarial pela FGV e pós-graduando em Direito Processual Civil pela FADITU. Titular do escritório FCF Advogados Associados, em Itu.
Diferenças Básicas entre Nome Comercial e Nome Fantasia.
É comum no mundo empresarial a confusão que é feita entre o NOME COMERCIAL e a MARCA ou NOME FANTASIA, suas naturezas, proteções e abrangências.
O nascimento de uma empresa com o conseqüente arquivamento de seu estatuto social na Junta Comercial do Estado de origem ou no Cartório correspondente, quando for o caso, gera a proteção do NOME COMERCIAL ou NOME EMPRESARIAL no âmbito do Estado em cuja Junta se efetivou o arquivamento, podendo ser estendido aos demais Estados da Federação mediante procedimento próprio com as respectivas Juntas Comerciais.
A abrangência territorial e formal da proteção exercida sob o NOME COMERCIAL inserido no estatuto social da empresa, não pode ser confundida com a garantia concedida através do efetivo registro da MARCA ou NOME FANTASIA junto ao INPI — Instituto Nacional de Propriedade Industrial.
Justamente pela relevância do tema, em especial aos empresários, contabilistas, consultores e advogados, leitores desta coluna, peço licença para transcrever trechos da resposta formulada pelo ilustre Dr. Antônio Francisco Sobrinho, advogado, titular do escritório Francisco e Minatti Propriedade Industrial (www.franciscominatti.adv.br), atuante na área há mais de 25 anos, diante da minha consulta com relação as diferenças básicas entre o NOME COMERCIAL e o NOME FANTASIA:
“O nome de fantasia que é inserido no Nome Empresarial (que no extinto Código Comercial era identificado por Nome Comercial e Razão Social), é identificado no direito italiano de "mot vedeta", expressão utilizada também pelo saudoso mestre Carvalho de Mendonça. Atualmente identificada pela moderna doutrina por Nome Fantasia.
O Nome Fantasia elemento de destaque que está no Nome Empresarial, onde o primeiro é espécie do segundo que é gênero.
A propriedade do Nome Empresarial é garantida pela Constituição Federal, Código Civil Brasileiro e Convenção da União de Paris para assuntos da Propriedade Industrial. Direito que nasce no ato de arquivamento do Contrato Social no registro de abertura da empresa numa Junta Comercial de qualquer Estado da Federação ou em Cartório competente da cidade onde estiver sediada a empresa.
A competência da proteção legal de cada Junta Comercial é o território restrito de seu próprio Estado, podendo-se concluir que o Nome estará protegido no âmbito daquele Estado. Para que a proteção do Nome alcance os demais Estados, temos feito a Extensão da Proteção de Nome Empresarial dirigindo à Junta de cada Estado da federação. Com esta providência a proteção do Nome alcança todo território nacional, garantindo prioridade para quando resolver abrir filial em qualquer Estado.
O Nome Fantasia ou "mot vedeta" é aquele que normalmente passa a identificar o empreendimento. No exemplo dado pelo doutor Fabiano, o nome empresarial SPIN EXPRESS LOGÍSTICA E TRANSPORTES LTDA-ME, permitirá que seja conhecida pela fantasia SPIN EXPRESS.
Para identificar os serviços da Spin é necessário obter o registro da fantasia como marca de serviço SPIN EXPRESS na classe internacional específica para sua atividade.
O simples registro da marca SPIN EXPRESS amplia a proteção do nome fantasia para todo território nacional.
Quanto ao direito de prioridade temos a considerar:
Uma empresa aberta em data anterior e com nome empresarial que contenha a Fantasia SPIN EXPRESS na mesma atividade, mesmo NÃO TENDO REGISTRO DE MARCA poderá opor-se ao pedido de registro sua concessão pelo INPI, com base no Nome Empresarial com aplicação da Lei de Propriedade Industrial e Intelectual nº 9279/96, Artigo 124, inciso V.
Esta mesma empresa anterior, poderá requerer ao INPI e vir a conseguir registro da marca, e querendo, impedir a segunda de usar a Fantasia como marca e ainda, dependendo do tipo de colidência e observando os prazos prescricionais, exigir alteração de nome e abstenção de uso da marca.
Tudo com base no Nome Empresarial anterior, e sem ter feito pedido registro de marca.
A conclusão que se chega é de que partindo da abertura de uma empresa, surge a necessidade de providenciar o registro do Nome Fantasia como Marca. Embora seja esta uma faculdade do empresário e não uma obrigatoriedade, verifica-se que o registro da Fantasia como marca, torna definitiva e certa sua propriedade.
Como propriedade móvel intangível, o futuro da marca é vir a incorporar-se ao patrimônio, como um Ativo da empresa. Há casos que seu valor é muitas vezes superior ao valor dos seus bens patrimoniais móveis e imóveis.”
Em leitura a resposta do experiente colega, denota-se a importância de se buscar o efetivo registro da MARCA junto ao INPI, garantindo a abrangência daquela em território nacional ou internacional, quando for o caso, e evitando futuras discussões quanto a possibilidade de seu uso.

* Por Fabiano Camargo Francisco.

quarta-feira, 17 de novembro de 2010

CASE DuPont.



MARKETING – CASE DUPONT.

FONTE DE INFORMAÇÕES.: REVISTA ÉPOCA NEGÓCIOS MÊS DE NOVEMBRO DE 2010.
DUPONT.: UMA PATENTE A CADA DOIS DIAS DESDE 1.802.
Por Marcos Todeschini, de Wilmington.
A REIVENÇÃO DA PÓLVORA.
Em sua segunda revolução, a bicentenária Dupont, que nasceu para produzir explosivos e deu ao Mundo a Lycra e o Teflon, transformou-se em uma Empresa de Ciência. Entenda o que essa Corporação faz para reter 8,5 mil cientistas, responsáveis por uma patente a cada dois dias.
ÍCONES – A PÓLVORA foi o símbolo que representou a DuPont por mais de um Século. Hoje a Empresa se dedica a fazer negócios por meio de descobertas científicas.
Da Pólvora ao Espaço – A Casa na Colina – O fundador da DuPont, o imigrante Francês Eleuhère, construiu a casa para a sua família dentro do próprio terreno onde eram fabricados os explosivos. Desta maneira, queria mostrar que, apesar de lidar com material perigoso, sua Empresa era um lugar seguro.
DO LABORATÓRIO PARA O MERCADO.
A Americana DuPont foca sua inovação em Quatro Grandes Desafios Mundiais.
Aumentar a Produção de Alimentos.
Diminuir a Dependência de Combustíveis Fósseis.
Proteção das Pessoas e do Meio Ambiente.
Mercados Emergentes.
Cerca de 70% dos Pesquisadores são recrutados no momento em que saem da Faculdade.
Pelo Espaço – Entre diversas invenções da DuPont ao longo do século 20, sua linha de tecidos foi uma das que chegaram mais longe. Foi até a Lua. A roupa usada por Astronautas em missões espaciais chega a conter 20 camadas de diferentes materiais, todos criados pela Empresa.
Lugar de Nobel – Grande parte das Novidades que saem das fábricas da DuPont é concebida em um local que pode ser considerado o pai dos laboratórios de pesquisa de inovação do mundo: a Estação Experimental, que serviu de inspiração para quase todos os laboratórios que surgiram depois dele. Quando foi criado, em 1.903, apenas a GE havia construído espaço semelhante dedicado exclusivamente à pesquisa e inovação.
A área da Estação Experimental equivale a 60 campos de futebol e abriga, ao todo, 50 prédios.
Pesquisadores podem fazer carreira na área de negócios, se preferirem.
Como formar e reter Talentos. As principais lições da DuPont para manter os melhores cérebros podem ser úteis para a sua Empresa.

1. Incentivo.
2. Liberdade.
3. Intercâmbio.
4. Infraestrutura.
5. Pesquisa.

O Ano da Crise foi Também o mais Inovador na DuPont, com 2 mil ideias patenteadas.
A profissão mais Gratificante na pacata Wilmington certamente é a de Professor de Ciências.
* Fonte de Informações.: Revista Época Negócios Mês de Novembro de 2010.

sexta-feira, 17 de setembro de 2010



FONTE DE INFORMAÇÕES.: JORNAL PROPAGANDA E MARKETING (Jornal PropMark).
Veículos.
16.09.2010 | 16:27 hs.
Rede Globo inicia vendas para 2011.
Cota do Futebol custa R$ 134 milhões e direito de renovação é da Vivo, Ambev, Volkswagen, Casas Bahia e Itaú.
A Rede Globo de Televisão, aproveitando o momento no qual a maioria das empresas trabalha na organização dos seus planejamentos financeiros para 2011, inicia a venda de alguns dos seus principais pacotes comerciais para o ano que vem. A emissora está em convenção de vendas, a segunda do ano, em São Paulo, com encerramento marcado para esta sexta-feira (17).
Desde a última segunda-feira (13) a equipe de vendas coordenada pelo executivo Willy Haas, da DGC (Diretoria Geral de Comercialização), trabalha na renovação das cotas de patrocínio do Futebol 2011. Cada uma das seis cotas será vendida por R$ 134 milhões, mais o Top de 5 segundos. No ano passado, a unidade foi negociada por R$ 121 milhões. Têm a preferência para a renovação, por um prazo de um mês, Vivo, Ambev, Banco Itaú, Casas Bahia e Volkswagen. A Coca-Cola também está na relação e tentará renovar o Top de 5 segundos, formato de mídia que deve custar em 2011 cerca de R$ 30 milhões.
Só com a temporada de futebol do ano que vem a Rede Globo deve arrecadar cerca de R$ 830 milhões, sem mencionar os anunciantes não conflitantes com os patrocinadores que compram espaço nos breaks comerciais, especialmente os de âmbito regional, que ajudam a engrossar suas receitas de publicidade com o esporte.
No próximo dia 20 a Globo inicia a renovação do Projeto Verão Espetacular. Têm a preferência o curso de idiomas Wizard, Empresa Brasileira de Correios, Caixa Econômica Federal e Oi. O preço ainda não está fechado, mas terá elevação sobre os R$ 8 milhões de cada cota cobrados no ano passado.
Para o dia 27 está programada a fase de renovação com Petrobrás, Santander, Nova Schin, TIM e Renault para a temporada 2011 da Fórmula 1. Este ano cada cota foi vendida por R$ 56,5 milhões e para 2011 deverá chegar aos R$ 65 milhões, mas o preço não está fechado. Há a possibilidade de uma sexta cota ser oferecida, mas depende de estudos técnicos. O Top de 5 segundos também está em renovação e o direito é da Telefônica. São cerca de R$ 350 milhões envolvidos na F1 que, somados ao Futebol e Verão, passam de R$ 1,1 bilhão.
O mês de outubro é reservado para o Big Brother Brasil. Fiat, Niely, Johnson & Johnson (Sundown), Knorr e Guaraná Antarctica têm prioridade para a atração global que envolve licensing com a Endemol. O faturamento da Globo com o BBB não se resume às cotas de patrocínio que garantiram este ano uma receita de R$ 67,5 milhões. O valor das cotas para 2011 ainda está em estudos na Central Globo de Marketing, mas deve chegar perto dos R$ 80 milhões. As ações de merchandising são negociadas à parte. A Fiat, por exemplo, costuma fazer ativações pontuais com sua linha de produtos no programa. A emissora também faz vendas para outras anunciantes para os intervalos do BBB, desde que não sejam conflitantes com os patrocinadores. O programa movimenta cerca de R$ 300 milhões, segundo fonte especializada em mídia.
Por Paulo Macedo

sábado, 28 de agosto de 2010

Google.


FONTE DE INFORMAÇÕES.: JORNAL PROPAGANDA E MARKETING (Jornal PropMark).
Internet.
26.08.2010 | 15:53 hs.
Usuários do Gmail poderão fazer ligações para telefones.
Serviço abre concorrência direta com Skype e operadoras de telecomunicações.
O Google anunciou nesta quarta-feira que usuários de seu serviço de e-mail, Gmail, poderão ligar para telefones normais diretamente do site, em concorrência direta com o serviço de telefone online Skype e operadoras de telecomunicações.
Embora o Google já permitisse conversas de voz e videochat através do Gmail, a empresa afirmou que, a partir desta quarta-feira, também irá oferecer, pela primeira vez, ligações para telefones comuns, tanto fixos quanto celulares.
O Google promete ligações gratuitas para telefones nos Estados Unidos e no Canadá até o final do ano, e diz que irá cobrar tarifas baixas por ligações para outros países.
A companhia de Internet afirmou que o preço de ligações para Reino Unido, França, Alemanha, China e Japão, por exemplo, seria de US$ 0,02 por minuto.
A ferramenta funcionará da mesma forma que um telefone normal. Para fazer uma ligação, o usuário deve clicar na opção "ligar para telefone" em sua lista de amigos de Chat ou digitar o número ou o nome do amigo com quem quer falar.
Com informações da Reuters

segunda-feira, 23 de agosto de 2010

JARGÕES CORPORATIVOS.

Jargões corporativos: veja quais você deve conhecer e quando deve usá-los.
29/05/2009 - 16h02 hs.
Fonte.: Site UOL.

SÃO PAULO - Existem alguns termos que, pelo uso diário, já fazem parte do glossário corporativo brasileiro. Mesmo em inglês, eles são usados em diversas ocasiões. O problema é que, pelo abuso, algumas pessoas acabam incorrendo em erros, e o pior: podem não ser compreendidas. O bom é saber quais expressões os profissionais devem conhecer e a hora certa de usá-las.
De acordo com a consultora de Recrutamento e Seleção da Ricardo Xavier Recursos Humanos, Clara Salarini Borsezi, com a globalização, o inglês passou a ser fortemente usado. Com essa difusão, muitos termos passaram a ser incorporados ao dia-a-dia, não só em reuniões e conferências, mas também em conversas informais.
"Por isso, é importante que o profissional conheça alguns termos, para realizar uma boa comunicação e entender o assunto em pauta. Caso contrário, pode não compreender alguma informação e ser excluído da situação".

Existe termo "na moda"
Clara afirmou que não existem termos "na moda", mas aqueles que são mais adotados por uma área ou outra, como o feedback (resposta que um líder dá a seu liderado sobre o desempenho deste), bastante usado em recursos humanos.
Apesar disso, existem termos cujos significados são bastante amplos e podem ser usados por qualquer profissional, independentemente de sua área de atuação. Confira quais são eles abaixo:

Branding: trabalho de construção de uma marca no mercado;
Brainstorming: mais que uma técnica de dinâmica de grupo, é uma atividade desenvolvida para explorar a potencialidade criativa dos indivíduos no menor tempo possível, ou seja, troca de idéias;
Briefing: todas as informações necessárias para realização de uma determinada ação;
Budget: orçamento;
Business plan: plano de negócios;
Case: estudo de caso, normalmente abordado em empresas;
Coaching: projeto com início, meio e fim, definido em comum acordo entre o coach (profissional) e o coachee (cliente), conforme a meta desejada por este. O coach apóia o cliente na busca de realizar metas de curto, médio e longo prazos, por meio da identificação e do uso das próprias competências desenvolvidas, como também do reconhecimento e da superação de suas fragilidades, para que ele atinja novos objetivos;
Deadline: prazo final;
Expertise: conhecimento técnico;
Interface: ferramentas que possuem um design fácil de ser usado, geralmente com ícones indicando o que representa cada função;
Feedback: trata-se de informar o colaborador sobre o seu desempenho, conduta ou a respeito de uma eventualidade, buscando estimular e reorientar ações, com o objetivo de maximizar o seu desempenho;
Follow up: dar prosseguimento a uma discussão ou debate, retomando temas para atingir soluções. Também pode significar revisão das tarefas que foram geradas após uma reunião ou auditoria, quando os prazos para realização se esgotaram. Significa ainda ligar para o cliente, a fim de acompanhá-lo;
Headhunter: caçador de talento;
Key user: aquele que conhece todos os recursos referentes a uma determinada ferramenta tecnológica;
Just in time: sistema que determina que nada deve ser produzido, transportado ou comprado antes da hora exata, ou seja, primeiramente vende-se o produto para depois comprar a matéria-prima e posteriormente fabricá-lo ou montá-lo. Pode ser aplicado em qualquer organização, para reduzir estoques e os custos decorrentes;
Know how: conhecimento;
MBA (Master Business Administration): curso de especialização;
Networking: rede de contatos;
Outsourcing: obtenção de mão-de-obra externa por parte de uma empresa; contratação de serviços terceirizados, com o intuito de reduzir os custos internos, aproveitando o conhecimento especializado de outras organizações;
Outplacement: benefício que uma empresa oferece ao ex-funcionário, que consiste no aconselhamento, no apoio, na orientação e no estímulo para recolocá-lo em outra organização;
Stakeholders: O termo inglês stakeholder designa uma pessoa, grupo ou entidade com legítimos interesses nas ações e no desempenho de uma organização, (em português, parte interessada ou interveniente), é um termo usado em administração. Gerenciamento dos formadores de opinião.
Supply Chain: gerenciamento de cadeia de abastecimento;
Turnover: termo utilizado para caracterizar o movimento de entradas e saídas, admissões e desligamentos de profissionais empregados de uma empresa, em um determinado período, isto é, rotatividade. Quanto aos desligamentos, podem ser espontâneos ou provocados pelas empresas;
Workaholic: pessoa viciada no trabalho;
Workshop: treinamento em grupo, de acordo com a técnica dominada pelo instrutor;
CEO: (Chief Executive Officer), sigla para diretor executivo.

Uso dos termos
De acordo com a consultora, o profissional não acaba, necessariamente, sendo mal visto porque pergunta qual o significado desses termos, mas pode passar a imagem de desatualizado. Além disso, a comunicação pode ser falha, já que ele não compreendeu o que foi falado pelo emissor.
"Caso o profissional não entenda algo que foi dito, o ideal é buscar informações sobre o seu significado e uso. A Internet acaba sendo um bom recurso, existem até dicionários com alguns termos utilizados no mundo corporativo", disse.
As pessoas que não sabem o significado desses termos podem prejudicar a comunicação, assim como aquelas que os usam a todo o momento, as quais podem se expressar de maneira incorreta e fora de contexto.
"Se o profissional está em uma conversa entre amigos, não há necessidade de usar esses termos, pois pode comprometer a comunicação, passar uma imagem de arrogância ou até mesmo falta de domínio sobre sua língua de origem. Quem não conhece bem o significado dos termos é melhor não utilizá-los, para não passar uma informação incorreta".

segunda-feira, 16 de agosto de 2010

BRADESCO TERÁ "MERCHANDISING" NO JORNAL NACIONAL.



FONTE DE INFORMAÇÕES.: JORNAL PROPAGANDA E MARKETING (Jornal PropMark).
Anunciantes.
14.08.2010 | 14:26 hs.
Bradesco terá “merchandising” no JN.
Será 1ª vez que uma marca aparecerá em quadro do programa; banco também patrocina eleições em principais canais.
O Bradesco, um dos principais anunciantes do País, patrocinará quadro no Jornal Nacional, da Rede Globo, que estréia no próximo dia 20. Com logomarca em avião que será o veículo oficial da cobertura jornalística liderada pelo repórter Ernesto Páglia, o banco é o primeiro anunciante a ter sua marca presente no conteúdo do telejornal. O Bradesco também é patrocinador do “break” do programa global.
Durante o quadro, o jornalista percorrerá diversas cidades do Brasil com o avião estampado com a logomarca do banco. Uma arte com a aeronave (também com o nome do Bradesco) aparecerá ao fundo dos apresentadores do Jornal Nacional, quando esses chamarem a atração.
O Bradesco também está patrocinando as coberturas das Eleições 2010 das maiores emissoras do País (como patrocinador único) - como Globo, SBT, Record, Band e RedeTV!. O investimento representa três meses da verba de mídia do banco.
Ambos as negociações foram feitas na gestão de marketing de Luca Cavalcanti, que agora está à frente do Bradesco Dia e Noite.
Por Daniela Dahrouge

sexta-feira, 13 de agosto de 2010

15 Maiores Anunciantes Investem R$ 13,2 Bi em Publicidade.

FONTE DE INFORMAÇÕES.: JORNAL PROPAGANDA E MARKETING (Jornal PropMark).
Mercado.
13.08.2010 | 09:22 hs.
15 maiores anunciantes investem R$13,2 bi em publicidade.
Informação é do Mídia Dados Brasil 2010, apresentado ao mercado nesta quinta-feira (12); edição recorde está com 776 páginas.
Os 15 maiores anunciantes privados brasileiros investiram R$13,2 bilhões (brutos) em publicidade, em 2009. Se comparado com o ano de 2000, quando foram investidos R$ 2,1 bilhões, o crescimento é superior a 500%. Em dez anos, o faturamento das 15 maiores agências de publicidade do Brasil passou de R$1,1 bilhão para R$22,7 bilhões, quase 2000% a mais. Análises e informações como essas estão contidas na edição recorde de 776 páginas do Mídia Dados Brasil 2010, apresentado ao mercado na noite desta quinta-feira (12), em São Paulo.
Sob o título “Uma década de ouro”, o Mídia Dados 2010 faz um verdadeiro raio X do investimento em publicidade, dos maiores anunciantes do País, da audiência das TVs brasileiras, rádios, penetração dos jornais e revistas, e Internet. O Mídia Dados é organizado pelo Grupo de Mídia de São Paulo. Entre as novidades da edição, está a versão para iPad, mais uma prova de que o mercado brasileiro de comunicação é moderno e plugado nas mais novas tecnologias.
O anuário, publicado desde 1998, reúne informações abrangentes sobre o investimento em mídia no Brasil e em outros dez países da América Latina. O anuário deste ano, lançado sob a gestão de Luiz Fernando Vieira, atual presidente do Grupo de Mídia e sócio e vp de mídia da Africa, é o mais moderno e completo da história.
“A versão do iPad está fazendo sucesso. Os temas que mais freqüentam as páginas do Mídia Dados 2010 são as novas tecnologias. O livro também está todo digitalizado no site da entidade. O anuário faz um Raio X do mercado de mídia, com dados atualizados. Os editoriais estão com debates muito ricos sobre os problemas e desafios da mídia”, comentou Viera.
O Mídia Dados mostra que a participação dos meios de comunicação no bolo publicitário não modificou muito o cenário. A TV aberta está com 60,9% de share (ou seja, a TV aberta é dona de 60% da verba publicitária no Brasil); seguida pelos jornais, com 14,1%; revistas (7,7%); rádio 4,4%; Internet (4,3%); TV por assinatura (3,7%); mídia exterior com 2,9%; guias e listas (1,6%) e cinema na lanterninha, com 0,4% dos investimentos em publicidade no País.
A Rede Globo, Editora Abril, Aner (Associação Nacional de Editores de Revistas), ANJ (Associação Nacional dos Jornais), Editora Três, Editora Referência, Record, O Dia, O Estado de S.Paulo, entre outros, anunciam nas páginas do Mídia Dados 2010. O presidente do Grupo de Mídia informa que a partir do próximo dia 29 a versão do Mídia Dados para iPad estará disponível na Loja da Apple, gratuitamente. A versão impressa pode ser adquirida no site da entidade por R$ 100.
Por Kelly Dores

quinta-feira, 12 de agosto de 2010

PHILIP KOTLER

FONTE DE INFORMAÇÕES.: SITE – O MUNDO DO MARKETING.
Novo livro de Kotler propõe a utilização do Marketing contra a pobreza.
Obra foi escrita em parceria com Nancy R. Lee e é lançada no Brasil pela Bookman Editora.
Por Sylvia de Sá, do Mundo do Marketing | 10/08/2010
sylvia@mundodomarketing.com.br

A Bookman Editora lança no Brasil o novo livro de Philip Kotler e Nancy R. Lee. A obra “Marketing contra a pobreza” propõe a utilização de ferramentas para enfrentar as dificuldades econômicas e promover uma mudança social. Entre os conceitos abordados estão a teoria das trocas, a segmentação de mercado e a competitividade, que funcionariam como instrumentos de auxílio aos pobres. Os autores ainda avaliam propostas e sugerem um novo paradigma para atingir melhores resultados a partir de casos apresentados.

FONTE DE INFORMAÇÕES.: JORNAL PROPAGANDA E MARKETING (Jornal PropMark).
Mercado.
09.08.2010 | 11:09 hs.
Kotler sugere marketing contra a pobreza.
Autor lança livro sobre aspectos que são ignorados por aqueles que tentam reverter quadro mundial.
Vender um comportamento mais saudável e seguro para o público-alvo, composto por cerca de 3bilhões de pobres do mundo todo, é o desafio proposto pelo marketing social, tema do novo livro de Philip Kotler, professor emérito da cátedra S. C. Johnson de marketing internacional na Kellogg School of Management, coescrito com a professora da Universidade de Seatle e presidente da Social Marketing Services, Nancy Lee.
“Marketing contra a pobreza”, que está sendo lançado no Brasil pela Bookman, é o quinto livro que a dupla escreve em parceria e mostra como usar os princípios do marketing, utilizado diariamente nas empresas privadas para alavancar as vendas de produtos e fortalecer as marcas, para convencer as pessoas que estão em situação de pobreza a realizar uma mudança comportamental. “Nós não falamos sobre erradicar a pobreza, mas em reduzi-la o máximo possível. E a guerra contra a pobreza requer muitas ferramentas além do marketing social, como os avanços da medicina, o favorável desenvolvimento econômico, melhores métodos educacionais e clínicas de saúde, assim por diante”, falou Kotler, considerado o papa do marketing.
De acordo com o Banco Mundial, em 2005 mais de 1,4 bilhão de pessoas viviam na extrema pobreza, com menos de US$ 1,25 por dia. Na pobreza moderada, ou seja, renda diária de US$ 1,26 a US$ 2, eram mais 1,6 bilhão. 90% da população nessas situações está concentrada em três regiões: África Subsaariana, leste e sul da Ásia. A Índia tem 41,01% das pessoas com renda de até US$ 1 por dia e a China concentra outros 22,12%. O livro destaca alguns aspectos sobre a pobreza que são ignorados muitas vezes por aqueles que tentam reverter o quadro, como, por exemplo, o fato de que os pobres são um grupo heterogêneo, com gostos e necessidades diferentes.
É impossível negar que alguma atitude precisa ser tomada para que o quadro seja revertido o quanto antes, mas também não se pode deixar de reconhecer que muito já se tentou. O custo da pobreza é muito maior do que o valor que seria gasto pra resolvê-la. “Não apenas cada pessoa e família pobre sofrem, mas também a sociedade sofre por perder as contribuições potenciais que essas pessoas teriam se alcançassem a classe média. O custo é ainda maior já que alguns dos pobres se viram para o crime apenas para sobreviver. Ninguém pode descobrir definitivamente o custo para tirar as pessoas da pobreza, mas minha opinião é de que o dinheiro gasto para reduzir a pobreza é melhor gasto. Até os negócios lucram quando há menos pobres, porque mais dinheiro fica disponível para ser gasto em seus produtos”, explicou o autor.
A obra apresenta algumas iniciativas que já foram feitas pelo mundo. Entre elas, a Red Campaign, um projeto de marketing de causa pelo qual empresas destinam parte do valor ganho com um produto específico para o Fundo Global. “O marketing de causa é uma das maneiras das companhias levantarem dinheiro por uma boa causa e ganharem algo para elas próprias. Suponha que uma fabricante de sopas anuncie que vai dar aos pobres um centavo por dólar gasto em sua marca de sopa. O pobre vai ganhar e a companhia vai vender mais”, explicou Kotler.
Lee e Kotler criaram um plano de marketing social em dez passos que pode ser adaptado à realidade do local e ser seguido por qualquer entidade em todo o mundo. O passo a passo da estratégia é ilustrado com um caso de combate à tuberculose no Peru. Com o marketing social, a incidência da doença teve redução de cerca de 7% ao ano de 1990 a 2000.
Para Kotler, os países deveriam dar atenção a duas principais frentes para reduzir a pobreza. “Há duas prioridades. Construir mais escolas e especialmente escolas técnicas que deem reais habilidades úteis para os estudantes. Construir mais clínicas de saúde que não apenas ofereçam tratamento, mas que também eduquem os pobres sobre modos de vida mais saudáveis e seguros”, falou. O professor estará no Brasil em novembro para dar uma palestra sobre marketing 3.0 na HSM Expo Management.
Por Cristiane Marsola
*Philip Kotler – Livro Kotler – Administração e Marketing.

domingo, 8 de agosto de 2010

PÚBLICO DE ALTA RENDA CORRESPONDE A 3% DA POPULAÇÃO BRASILEIRA.

FONTE DE INFORMAÇÕES.: JORNAL PROPAGANDA E MARKETING (Jornal PropMark).
Mercado.
02.08.2010 | 16:17 hs.
Por Juliana Welling
Público de alta renda corresponde a 3% da população brasileira.
Pesquisa mostra necessidade de oferecer produtos exclusivos.
A necessidade de agregar valor estratégico às iniciativas da MasterCard e de seus bancos parceiros levou à estruturação do Projeto Insights, desenvolvido no fim de 2009 pela operadora. O estudo, realizado globalmente pela MasterCard, tem como foco a consolidação de dados sobre o comportamento e expectativas dos consumidores e tendências de mercado.
A segunda edição do projeto no Brasil, e lançada no mercado na última semana, teve como tema o público de alta renda que representa 3% da população brasileira, conforme o levantamento.
Por meio do estudo, constatou-se que 42% de toda a receita da MasterCard no Brasil vem desse público, com renda superior a R$ 4,5 mil. “Pudemos verificar características peculiares desse segmento que, no Brasil, foi menos impactado com a crise econômica mundial em relação ao mercado internacional”, destacou Rogério Bonfiglioli, vp de B2B Marketing para a MasterCard na América Latina e Caribe.
Segundo o projeto, o declínio da população de alta renda no Brasil no ano passado foi de 8,4%, contra 19% nos mercados da América do Norte. Conforme o executivo, fatos como uma menor dependência do Brasil em relação ao mercado internacional, o fortalecimento do mercado interno e o crescimento da classe C são algumas das possíveis razões que justificam o desempenho do País.
Com a competição no setor financeiro, o estudo também constatou que os bancos brasileiros precisam articular e entregar produtos com propostas de valor que atendam às crescentes expectativas dos diferentes tipos de consumidores de alta renda. “A grande recomendação é não tratar esse público somente pela renda, mas sim compreender os comportamentos específicos presentes no segmento. Tal procedimento evita um marketing mal feito e estimula o ganho de valor com o produto ou serviço oferecidos”, destacou Bonfiglioli, acrescentando que a MasterCard utilizará as informações do projeto para a realização de estratégias cada vez mais inovadoras para o público de alta renda no Brasil.
Em relação aos bancos, o executivo também disse que as instituições que dedicarem tempo para compreender o comportamento dos diferentes perfis dos consumidores de alta renda e, assim, criarem produtos e soluções com características específicas, poderão atrair mais clientes, terão mais chances de mantê-los no longo prazo e consolidarão a preferência pelo uso de seus cartões.

quarta-feira, 28 de julho de 2010

Jornais...

FONTE DE INFORMAÇÕES.: JORNAL PROPAGANDA E MARKETING (Jornal PropMark).
Veículos.
26.07.2010 | 18:12 hs.
Circulação de jornais cresceu 2% no primeiro semestre.

IVC registrou média de 4,2 milhões de exemplares por dia durante o período.

O IVC (Instituto Verificador de Circulação) aponta que a circulação média do meio jornal cresceu 2% no Brasil durante o primeiro semestre de 2010. A constatação leva em conta as publicações filiadas à entidade e considera a comparação entre o período deste ano e o mesmo de 2009. Entre janeiro e junho de 2010, a média de circulação dos jornais no País foi de 4.255.893 exemplares por dia.

O final do primeiro quadrimestre do ano já havia sido positivo para a mídia, com alta de 1,5%. No total, o IVC considerou 94 dos 97 títulos afiliados para realizar o levantamento – três ficaram de fora por não terem concluído a entrega dos dados de junho a tempo.

“No último trimestre do ano passado, com o arrefecimento da crise econômica mundial, já era perceptível a recuperação na circulação dos jornais”, afirma Pedro Martins Silva, presidente executivo do IVC. O executivo acredita ainda na possibilidade de que a Copa do Mundo tenha interferido negativamente no resultado. “Em junho, registramos decréscimo considerável na circulação, com queda acentuada na venda avulsa. Foi o menor índice desde janeiro de 2008. Comportamento semelhante foi verificado em junho de 2006, o que abre a hipótese de que a Copa tenha gerado este impacto. O volume de vendas por assinaturas não sofreu essa alteração no mesmo mês”, explica.

segunda-feira, 26 de julho de 2010

Aumente sua Verba de Marketing deduzindo do Imposto de Renda IRPJ.

FONTE DE INFORMAÇÕES.: SITE – O MUNDO DO MARKETING.
Aumente sua verba de Marketing deduzindo do imposto de renda.
Por Nelson Puccini e Germana Marinho*

No atual ambiente competitivo, é mais necessário do que nunca que as empresas procurem formas eficazes para melhorar os resultados de seus negócios. Esse desafio pode e deve ser abordado por vários ângulos, seja desenvolvendo novos produtos/serviços, utilizando Marketing adequado, seja reduzindo custos e eliminando ineficiências.

Curiosamente, muitos profissionais de Marketing ainda não tiveram oportunidade de utilizar benefícios disponíveis por lei, mas que exigem trabalho multidisciplinar para serem implementados e auferidos pela empresa. Exemplo de tais benefícios são aqueles derivados das leis de incentivo à cultura, tais como: Lei Rouanet, Lei do Audiovisual, Lei Mendonça (Prefeitura de São Paulo), entre outras.

A Lei Rouanet, por exemplo, estabelece que empresas com base no lucro real podem, via renúncia fiscal, abater até o limite de 4% do Imposto de Renda (sem o adicional) e alocar tais recursos em projetos culturais, como peças teatrais, atividades circenses, entre outras. Há uma clara agregação de valor para a empresa, devido à divulgação institucional obtida, ainda que com recursos que seriam perdidos de outro modo (via pagamento de Imposto de Renda).

A grande vantagem está no fato de que a empresa pode se valer desse benefício, redirecionando parte dos recursos que seriam destinados ao pagamento de impostos para associar sua empresa a um projeto cultural, gerando mais identificação e exposição de marca, além de ser uma das melhores plataformas de relacionamento com clientes, parceiros e prospects.

Uma empresa pode alocar até R$ 60 mil (limite de 4% do IR sem adicional) para o projeto cultural selecionado e ter igual redução no valor do IR a pagar. Na prática, funciona como uma verba de Marketing adicional e gratuita. A empresa sempre será beneficiada, pois poderá usar parte (4%) de um valor compulsório, que estaria definitivamente perdido, para fomentar a cultura e divulgar o seu nome nos meios de comunicação e entre clientes.

Além do benefício financeiro, há ganho adicional via “marketing de relacionamento”, com possibilidade de distribuição de convites dos espetáculos para clientes e/ou funcionários. Exemplo da vantagem da utilização do benefício da Lei Rouanet, com base no artigo 18, que permite aproveitamento integral (100% de dedução do IR).

Já a Lei do Audiovisual permite outro tipo de benefício, com conceito de investimento e não de publicidade. Com esta lei, a empresa aplicaria recursos que seriam destinados ao pagamento de Imposto de Renda, até o limite de 3%, em cotas de um projeto de cinema. Os recursos destinados também podem ser abatidos via exclusão na base de cálculo do imposto de renda, gerando redução da carga tributária.

No caso da Lei do Audiovisual não há um aproveitamento institucional como na Lei Rouanet, porém, a empresa passa a participar dos resultados de bilheteria do filme produzido. Assim, mais que uma ação institucional, este benefício permite ainda um aproveitamento de recursos que seriam perdidos para um investimento concreto, que deve resultar em retorno financeiro para a empresa.

Além da questão financeira, as empresas devem estar atentas à qualidade das empresas produtoras e dos profissionais envolvidos nos projetos analisados. Isso se deve ao fato de que devem ser mitigados os riscos de execução e de prestação de contas dos projetos. Assim, ao selecionar projetos oriundos de produtoras culturais sérias, com experiências comprovadas, as empresas patrocinadoras têm maior chance de aliar seus desejos à garantia de metas cumpridas.

Qualquer que seja o benefício fiscal aproveitado pela empresa e direcionado a projetos culturais, há necessidade de trabalho conjunto das áreas de Marketing e Finanças (Contábil/Fiscal) para que a empresa avalie corretamente sua situação e a possibilidade de aproveitamento e maximização desse tipo de oportunidade. Há muitas oportunidades que podem ser aproveitadas. Basta fazer as contas.

* Nelson Puccini é sócio da Nexxus Soluções. Em 17 anos de experiência profissional, atuou como Analista de Custos e Orçamentos no Banco Itaú, como Consultor pela GVConsult (FGV-SP) em projetos nas áreas de custos e de viabilidade de projetos. Também atuou como gerente de negócios na Lucent Technologies e na J. Macedo Alimentos, com grande experiência em estudos de viabilidade econômico-financeira de projetos. Como sócio da Lux Consulting, atuou em projetos nas áreas de Gestão Financeira, Custos e Avaliação Econômico-Financeira de projetos e empresas. Graduado em Engenharia pela Escola Politécnica da USP, mestre em Controladoria e Finanças pela Fundação Getúlio Vargas (EAESP-FGV).
E-mail: nelson@nexxussolucoes.com

* Germana Marinho é sócia da Nexxus Soluções. Com 15 anos de experiência profissional, foi sócia responsável pela área de Consultoria e Planejamento Tributário, do escritório Bronzeri&Marinho, Gerente Sênior da Consultoria Tributária da Ernst & Young, sendo responsável pelo desenvolvimento de projetos de planejamento tributário e coordenadora do treinamento técnico. Anteriormente atuou na Trevisan Auditores Independentes como consultora tributária. Graduada em Contabilidade pela Universidade de Fortaleza e em Direito pela Universidade Paulista. Membro do IBEF.
E-mail: germana@nexxussolucoes.com

sexta-feira, 23 de julho de 2010

Bombril

FONTE DE INFORMAÇÕES.: JORNAL PROPAGANDA E MARKETING (Jornal PropMark).
Mercado.
19.07.2010 | 16:02 hs.
Bombril entrará em novos segmentos.
Até o final do ano, empresa deve apresentar produtos fora da categoria de higiene e limpeza.
Com foco na sustentabilidade e visando à entrada em segmentos fora da categoria de higiene e limpeza, a Bombril deverá apresentar ao mercado, até o final do ano, mais de 150 lançamentos. Segundo Marcos Scaldelai, diretor de marketing da empresa, produtos automotivos e até do segmento pet estão inseridos no plano estratégico da companhia. Para este ano, a Bombril irá investir R$ 60 milhões em marketing.

Você assumiu a diretoria de marketing da Bombril no começo do ano. Quais foram às modificações propostas?
Primeiramente eu precisava ter uma equipe que tivesse uma operação muito agregada com o departamento comercial. Anteriormente a Bombril trabalhava mais aliada à comunicação total da marca e era menos operativa. Conseguimos uma evolução muito grande. Por outro lado tenho como objetivo acelerar toda parte de inovação da empresa. Construir uma Bombril do futuro e que amplie o seu portfólio criando mais valor para o consumidor. Atualmente, estamos em um processo de conhecimento de nossas marcas. Isso porque o nome Bombril ainda se confunde bastante com a nossa marca da lã de aço, que é sinônimo de categoria. Mas não é só isso. Temos hoje cerca de 30 marcas fortes na companhia, e que ainda não têm vida própria em comunicação. Nossa meta é identificar para cada uma das nossas brands uma comunicação adequada.

Como isso será feito?
Fizemos pesquisas com os consumidores. Começamos com algumas das principais marcas da empresa, depois de BomBril: Mon Bijou, Sapólio Radium e Pinho Bril. Vamos fazer agora com Limpol. Assim conseguimos entender quais os diferenciais valorizados das marcas e, ao mesmo tempo, apresentar inovações. Nossa estratégia de marketing está composta por alguns pilares: o primeiro é a comunicação institucional para que Bombril seja cada vez mais reconhecida não apenas por suas marcas, mas como uma empresa forte e inovadora. O segundo ponto é desenvolver um trabalho para prorrogar o ciclo de vida da lã de aço, nossa principal categoria. Vamos buscar alternativas diferenciadas, principalmente com foco no consumidor jovem, para que ele entenda o produto como de utilidade diária. O principal concorrente da categoria de lã de aço não são as outras marcas, mas a esponja sintética. Por isso, através de um entendimento de que a esponja acumula bactérias e demora mais de 100 anos para desaparecer, ao contrário do BomBril que a gente usa e joga fora, desenvolvemos campanha para mostrar a conscientização ecológica da marca. Outra estratégia que temos é a inovação. A empresa precisa não só fazer produtos que já existem no mercado, mas estar em novos segmentos.

Qual é a estratégia da Bombril em relação à sustentabilidade?
Lançamos este ano o projeto BomBril Eco com uma campanha criada pela WMcCann contra as esponjas que não são ecológicas, sob o mote de que a lã de aço BomBril é benéfica para o meio ambiente já que vira pó e desaparece. Não é o mesmo que acontece com as esponjas. Ao mesmo tempo lançamos a linha ecológica Ecobril – que chegou aos mercados de São Paulo e Rio de Janeiro neste mês – com 24 itens que abrangem as principais categorias de higiene e limpeza. Para este ano vamos apresentar ao mercado 11 novas categorias e mais de 150 produtos. Até agora, já lançamos mais de 50 itens.

Qual o investimento destinado para a linha Ecobril?
Investimos R$ 7 milhões nesse produto. A campanha será lançada em agosto, mas vamos focar apenas mídia impressa e mídia exterior. Mais para frente, dependendo da receptividade dos consumidores, deveremos ter filme para TV fechada.

As vendas de lã de aço estão caindo?
Não. As vendas da lã de aço cresceram 20% em 2009. O grande crescimento que tivemos foi justamente por causa dessa categoria. A nossa estratégia é consolidar e potencializar esse segmento para que esse crescimento se mantenha.

Em quais novos segmentos a Bombril pretende atuar?
No segmento de produtos automotivos, por exemplo na categoria de ceras para veículos, e também produtos pet. Esses são alguns dos segmentos em que vamos entrar, já que os consumidores nos pedem. Fazemos muitas pesquisas. Estamos procurando alternativas fora da categoria de higiene e limpeza. É um planejamento a longo prazo.

Qual a participação das principais marcas de Bombril no faturamento da empresa?
Em primeiro está a lã de aço BomBril, com 40%. Depois Limpol que representa 20%; Mon Bijou, com 11%; Pinho Bril, que representa 6%, e Sapólio Radium, com 4%. Em 2009, a empresa faturou R$ 1,1 bilhão. Pretendemos crescer 15% neste ano.

Qual o market share da Bombril?
Na categoria de lã de aço temos 75% do mercado. No segmento de higiene e limpeza (que movimenta R$ 12 bilhões por ano) somos responsáveis por 12% do volume.

Qual o investimento em marketing da Bombril para 2010?
É de R$ 60 milhões. Desse montante 60% é destinado para mídia, 25% para ações de PDV e 15% para ações de brand experience.

A Bombril comprou a Milana, fabricante do Lysoform no fim de 2008. Há alguma negociação para a aquisição de uma nova marca?
Sempre. Há a meta de entrar em novos segmentos. Esse posicionamento justifica a compra de marcas de outras empresas. Estamos participando de negociações. Teremos novidades ainda neste ano.

Qual a importância do público feminino para a Bombril?
Por meio de estudos vimos que a mulher tem uma proximidade grande com a empresa. Desta forma, achamos uma grande oportunidade posicionar a marca como a que ajuda no reconhecimento da mulher. Lançamos, portanto, o projeto “Mulheres que brilham” e focamos na música. Vamos lançar, até o final do ano, dez novos talentos femininos da MPB. Vamos dar continuidade à iniciativa e, a cada ano, propor um tema diferenciado. Já estamos desenvolvendo, inclusive, alguns projetos sociais relacionados à mulher e outro em que vamos contemplar as domésticas do Brasil.

Por Juliana Welling

MARCAS.

FONTE DE INFORMAÇÕES.: SITE O MUNDO DO MARKETING.
Marcas ainda não entendem que consumidores são diferentes.
Entenda porque a classificação sócio-demográfica já não é mais suficiente para conquistar clientes.
Por Sylvia de Sá, do Mundo do Marketing | 15/04/2010
sylvia@mundodomarketing.com.br
Que o consumidor está mudado, já não é nenhuma novidade. Mas você, profissional de Marketing, já parou para pensar que uma mesma pessoa pode ter – e provavelmente tem – comportamentos de compra variados? Um cliente pode ser descontraído na hora da escolha da roupa, mas tradicional ao comprar alimentos. A complexidade aparece na hora de classificar estes consumidores de acordo com suas atitudes.
Uma mulher, por exemplo, pode desejar um chocolate no domingo, mas passar longe de uma caixa de bombom na segunda, quando começou a dieta. Mudanças como essas fazem com que divisões que contemplam apenas idade, sexo e classe social não sejam mais suficientes para segmentar os consumidores. “O estilo de vida é um valor universal, que atravessa segmentos. Vemos pessoas de 60 anos com atitude de 20 e vice-versa. Mulheres incorporam práticas masculinas, enquanto homens cozinham e cuidam da casa”, conta Beth Furtado, sócia-diretora da ALIA e autora do livro “Desejos Contemporâneos”, em entrevista ao Mundo do Marketing.
O conceito de segmentação a partir do comportamento de consumo vai além do desenvolvimento de produtos e altera até mesmo a arquitetura dos pontos-de-venda. Casos como o do Best Buy, um dos principais varejistas norte-americanos, são exemplos. A empresa dividiu suas lojas em quatro estilos de vida para atender às necessidades de seus consumidores. Isso só foi possível graças a um grande database. “Eles começaram a entender que a loja possuía uma predominância de estilos de vida e estados de espírito e, a partir disso, segmentaram os pontos-de-venda de acordo com esses perfis”, diz Beth, também blogueira do Mundo do Marketing.
Pão de Açúcar reestruturou ponto-de-venda para atender necessidades.
No Brasil, o Pão de Açúcar aparece como uma das marcas que se preocupam em atender às demandas geradas por diferentes perfis de consumo. Há cerca de seis anos, o grupo segmentou suas lojas a partir do entendimento de atitudes, características demográficas e comportamentos de compra. Pesquisas viabilizaram a mudança na estrutura dos espaços, que contemplou o mix de produtos, os serviços agregados e até mesmo a arquitetura para satisfazer os consumidores.
O conceito, entretanto, ainda é pouco explorado por aqui. “Essas ferramentas são muito úteis, mas pouco conhecidas. Além disso, o processo é caro e mais complexo do que a segmentação demográfica. Não vejo uma tendência para isso. Profissionais de Marketing entendem muito de estratégia e pouco de pessoas”, acredita Mário Ernesto René Schweriner, Coordenador do Núcleo de Ciências do Consumo Aplicadas da ESPM, em entrevista ao Mundo do Marketing.
A consultoria de Marketing Copernicus, no entanto, acredita na viabilidade do conhecimento profundo a respeito das atitudes dos consumidores. Um case bastante conhecido que contou com a consultoria da empresa no Brasil é o de “Skol Desce Redondo”, projeto realizado a partir de um estudo de segmentação. A consultoria atende desde pequenas empresas como o Colégio Bandeirantes, até marcas como Shell, Oi e Coca-Cola.
Coca-Cola identificou oportunidade com Laranja Caseira.
A própria Coca-Cola lançou o suco Laranja Caseira depois de identificar um segmento com o auxílio de um estudo feito pela Copernicus. O desenvolvimento do produto só foi possível porque a empresa percebeu que o consumidor precisava de uma bebida que tivesse um apelo emocional. O lançamento do produto foi baseado no conceito “primeiro suco com gominho e com carinho”. Como resultado, a Coca-Cola ampliou o público consumidor de sucos de caixinha e, conseqüentemente, o seu faturamento.
“Para segmentar, a melhor referência é o retorno sobre o investimento. O Marketing tem como objetivo atender as necessidades dos consumidores com serviços e produtos lucrativos. A melhor forma para falar de lucratividade é o ROI (Retorno sobre Investimento) e esse deve ser o critério de segmentação”, explica Alberto Cerqueira Lima, presidente da Copernicus, em entrevista ao Mundo do Marketing.
Neste caso, o retorno sobre o investimento é obtido ao identificar grupos de pessoas que se assemelham em determinado tipo de categoria e ocasião de consumo, mas são diferentes em todos os outros aspectos. “Cada vez mais as empresas deixam de fazer produtos para a massa e caminham no sentido do Marketing one to one (1 PARA 1). É necessário entender que dentro de um conjunto de grandes consumidores, existem subconjuntos que têm atitudes e comportamentos diferentes”, aponta Mario Mattos, Diretor Executivo de Pesquisa As Hoc da GFK, em entrevista ao Mundo do Marketing.
Adidas é caso de sucesso internacional.
O segredo do sucesso é desenvolver produtos e serviços focados nas necessidades de cada um desses subconjuntos. Foi exatamente isso que a Adidas fez nos Estados Unidos. A marca esportiva percebeu uma oportunidade no segmento de sabonetes líquidos. Pesquisas identificaram que os produtos concorrentes exploravam apenas o perfume e a hidratação. De olho na necessidade do consumidor em estar em movimento, a Adidas apostou nos valores de portabilidade e exclusividade no uso e lançou um sabonete líquido para esporte, clubes e academias.
Para os especialistas, este é um caminho sem volta. “As empresas perceberam que a diferença entre as marcas está muito mais no emocional. Há alguns anos, Omo era praticamente a única opção no mercado. Hoje, existem marcas boas e conceituadas, mas a consumidora escolhe Omo porque tem uma relação com a marca difícil de romper”, relata Elizabeth Salmeirão, Diretora de Negócios de Retail & Shopper Insights da TNS Research International, em entrevista ao Mundo do Marketing.
Entre os desafios neste processo destaca-se a maneira como aplicar estes estudos na prática. “Ferramentas para identificar estes subgrupos existem”, diz Beth Furtado. “O que vemos pouco é a implementação disso na realidade. A maioria das empresas continua achando que vende para a classe C e não observa que existem grupos com hábitos completamente diferentes”, comenta.
Desafios para aplicar o conhecimento.
O primeiro passo é identificar estes perfis. O avanço tecnológico tem sido um facilitador neste sentido. “Recursos da matemática e de estatística reúnem centenas de variações e combinações de variáveis para fazer a análise do valor que o consumidor representa para o segmento”, aponta Cerqueira, da Copernicus.
Após identificar os subgrupos, a questão é o que fazer com estes dados. As informações podem ser preciosas na construção de um conceito voltado para o estado de espírito do comprador, o desenvolvimento de um produto ou a formulação de uma loja. Em seguida, vem o próximo obstáculo para o profissional de Marketing: como informar o consumidor sobre o seu lançamento.
“Hoje, existem muitos meios e todos acabam mais segmentados. Não é mais possível falar com todos ao mesmo tempo porque o mundo literalmente evoluiu”, relata Elizabeth, da TNS Ri. A Internet acaba sendo uma grande aliada das marcas, mas não é suficiente. “A web tem limitações também, porque tem mais penetração em menos segmentos. Cabe ao profissional descobrir como encontrar essas pessoas”, explica Beth.
Internet dá voz para os advogados da marca.
Ainda assim, o meio digital é um dos grandes propagadores de produtos e serviços. Os chamados “advogados da marca”, por exemplo, encontraram no mundo virtual uma forma de ampliar o boca a boca que já geravam em seu cotidiano. São consumidores que representam de 5% a 10% da população mundial, mas merecem tratamento especial, pois promovem as marcas das quais são verdadeiros fãs.
É na Internet que essas pessoas ganham voz, a partir de comunidades em redes sociais, blogs e fóruns. “Com a web, as pessoas deixam pegadas digitais e você pode usá-las, pode ir atrás delas”, diz Cerqueira. É o que se vê, por exemplo, no fenômeno atual dos blogs especializados em beleza. Diariamente, as blogueiras publicam resenhas a respeito de produtos que acabam influenciando a decisão de compra de milhares de consumidoras. Em troca, as marcas começam a interagir, oferecem produtos para teste, brindes para serem sorteados entre as leitoras e organizam encontros, como é o caso de Dermage e Granado.
Encontrar estes nichos na blogosfera e na Internet só é possível a partir de um conhecimento a respeito dos diferentes perfis de consumo que as pessoas podem adotar. Mas o estudo demográfico não deve ser deixado de lado. “Baseado unicamente no apelo emocional, não é possível materializar e aplicar o estudo para que se possa realizar uma ação. O atitudinal é um complemento para achar as diferenciações dos consumidores, mas existe a base demográfica. É preciso saber sexo, escolaridade e classe social”, complementa Elizabeth, da TNS.
A idade, por exemplo, é elemento fundamental para um grupo de consumidores que começa a despertar a atenção do mercado: a terceira idade. Contudo, ela não é o único fator relevante. “Parte dos consumidores da terceira idade encara a fase como o fim da vida, enquanto outra parcela entende como o início de uma nova etapa”, declara Mattos, da GFK. Saber quem é quem é o desafio daqui para frente.

quinta-feira, 22 de julho de 2010



ANÁLISE SWOT.
FONTE DE INFORMAÇÕES: Wikipédia, a enciclopédia livre.
A Análise SWOT é uma ferramenta utilizada para fazer análise de cenário (ou análise de ambiente), sendo usado como base para gestão e planejamento estratégico de uma corporação ou empresa, mas podendo, devido a sua simplicidade, ser utilizada para qualquer tipo de análise de cenário, desde a criação de um blog à gestão de uma multinacional.
A Análise SWOT é um sistema simples para posicionar ou verificar a posição estratégica da empresa no ambiente em questão. A técnica é creditada a Albert Humphrey, que liderou um projeto de pesquisa na Universidade de Stanford nas décadas de 1960 e 1970, usando dados da revista Fortune das 500 maiores corporações.

Diagrama SWOT
O termo SWOT é uma sigla oriunda do idioma inglês, e é um acrónimo de Forças (Strengths), Fraquezas (Weaknesses), Oportunidades (Opportunities) e Ameaças (Threats).
Não há registros precisos sobre a origem desse tipo de análise, segundo HINDLE & LAWRENCE (1994) a análise SWOT foi criada por dois professores da Harvard Business School: Kenneth Andrews e Roland Christensen. Por outro lado, TARAPANOFF (2001:2009) indica que a idéia da análise SWOT já era utilizada há mais de três mil anos quando cita em uma epígrafe um conselho de Sun Tzu: “Concentre-se nos pontos fortes, reconheça as fraquezas, agarre as oportunidades e proteja-se contra as ameaças ” (SUN TZU, 500 a.C.) Apesar de bastante divulgada e citada por autores, é difícil encontrar uma literatura que aborde diretamente esse tema.
O caminho mais indicado para entender o conceito da análise SWOT é buscar diretamente sua fonte: The concept of corporate strategy, do próprio Kenneth Andrews. Porém, uma leitura superficial dessa fonte frustra os mais afoitos por definições precisas e modelos práticos, pois o autor não faz nenhuma referência direta à análise SWOT em todo seu livro.
Aplicação prática
Esta análise de cenário se divide em ambiente interno (Forças e Fraquezas) e ambiente externo (Oportunidades e Ameaças).
As forças e fraquezas são determinadas pela posição atual da empresa e se relacionam, quase sempre, a fatores internos. Já as oportunidades e ameaças são antecipações do futuro e estão relacionadas a fatores externos.
O ambiente interno pode ser controlado pelos dirigentes da empresa, uma vez que ele é resultado das estratégias de atuação definidas pelos próprios membros da organização. Desta forma, durante a análise, quando for percebido um ponto forte, ele deve ser ressaltado ao máximo; e quando for percebido um ponto fraco, a organização deve agir para controlá-lo ou, pelo menos, minimizar seu efeito.
Já o ambiente externo está totalmente fora do controle da organização. Mas, apesar de não poder controlá-lo, a empresa deve conhecê-lo e monitorá-lo com freqüência, de forma a aproveitar as oportunidades e evitar as ameaças. Evitar ameaças nem sempre é possível, no entanto pode-se fazer um planejamento para enfrentá-las, minimizando seus efeitos. A Matriz SWOT deve ser utilizada entre o diagnóstico e a formulação estratégica propriamente dita.
A aplicação da Análise SWOT num processo de planejamento pode representar um impulso para a mudança cultural da organização.
Referências.:
• TARAPANOFF, K. (org). Inteligência Organizacional e Competitiva. Brasília: Editora UNB, 2001.
Obtido em "http://pt.wikipedia.org/wiki/An%C3%A1lise_SWOT"
Categoria: Administração de empresas.

sábado, 17 de julho de 2010

Benchmarking

Origem: Wikipédia, a enciclopédia livre.
BENCHMARKING é a busca das melhores práticas na indústria que conduzem ao desempenho superior. É visto como um processo positivo e pró-ativo por meio do qual uma empresa examina como outra realiza uma função específica a fim de melhorar como realizar a mesma ou uma função semelhante. O processo de comparação do desempenho entre dois ou mais sistemas é chamado de benchmarking, e as cargas usadas são chamadas de benchmark.
Apesar do seu neologismo, "Benchmarketing" é mais do que uma simples combinação de palavras - exprime uma filosofia. Este processo não se limita na simples identificação das melhores práticas, mas, principalmente, na sua divulgação através das diversas técnicas do Marketing. "Benchmarking é simplesmente o método sistemático de procurar os melhores processos, as idéias inovadoras e os procedimentos de operação mais eficazes que conduzam a um desempenho superior" (Christopher E. Bogan).

* O QUE É BENCHMARK?
Benchmark é aprender com os outros e melhorar o nosso.
Conceituando, benchmark é uma metodologia de nivelamento de performance já muito usada em diversos segmentos de organizações reais que consiste em estudo de melhores resultados dentro do nicho de mercado, permitindo assim um reconhecimento dos pontos fortes, padrões, comportamento e processos.

Alguns conceitos de benchmarking para web:
Conceito
Benchmark aplicado à web é a pesquisa dos melhores padrões utilizados nos diferentes websites com ênfase naqueles que apresentam características de Ai e UX eficientes e comprovadas.
No benchmark a pesquisa, avaliação e comparação não representam um fim, mas um meio para apoiar um processo de melhoria.
É uma forma de aprendizagem, pois procura as melhores práticas para determinados segmentos de web, seguido de uma cuidadosa análise para encontrar o melhor meio de implementar aquele “padrão” encontrado dentro do seu projeto. Sem esquecer um aspecto extremamente importante neste processo: a ética.
Processos
• Planejamento. Desenho e concepção visando a solução dos fatores críticos para o sucesso do site;
• Pesquisa. Identificar as melhores práticas e adquirir dados;
• Análise. Comparar o desempenho e identificar áreas de melhoria;
• Adaptação. Implementar as melhores práticas encontradas e fazer testes para confirmar se estes padrões atendem aquilo que o site se propôs diante de seu público alvo.
Benefícios
• Introdução de novos conceitos de avaliação e novos padrões;
• Melhora o conhecimento sobre seu cliente e sobre o projeto;
• Identificação clara das áreas que precisam de melhorias (áreas críticas);
• Estabelecimento de objetivos viáveis e realistas (sem viagens mirabolantes em busca do projeto perfeito);
• Melhorar o conhecimento da própria organização;
• Melhora o conhecimento dos concorrentes de mercado dentro da web;
• Aprendizado focado no que há de melhor no mercado.
Enfim, benchmark é uma metodologia bem orientada e séria que só tem a acrescentar em qualquer projeto de sites institucionais, portais ou mesmo sistemas. Utilize, comprove e depois me conte.

O que é BV?

O que é BV?
Categoria: Publicidade e Propaganda.
Modelo genuinamente brasileiro, a bonificação por volume (BV) surgiu no início dos anos 60 com o objetivo de ser uma política de incentivo ao aperfeiçoamento das agências de propaganda, seja no que se refere ao desenvolvimento de profissionais, seja pela aquisição de ferramentas que contribuíssem para melhorar a qualidade do trabalho. Criado pela Rede Globo de Televisão – e logo adotado pela Editora Abril – , com o passar dos anos o modelo se espalhou por outras empresas e setores da mídia.
O BV é o pagamento de um bônus às agências, proporcional ao investimento total feito pelos seus clientes em um determinado veículo. Em outras palavras, quanto mais publicidade destinada a um veículo, maior é o BV recebido. Como exemplo, tomemos uma agência que possua cinco anunciantes que somam uma verba de mídia de R$ 50 milhões em um ano, e que direcione pouco mais de 50% desse total (R$ 25 milhões) ao veículo X. Este, por sua vez, adota uma tabela para o pagamento de BV progressivo, segundo a qual investimentos de até R$ 20 milhões dão direito a um bônus de 5%; de R$ 20 milhões a R$ 25 milhões, um bônus de 7,5%; para investimentos acima de R$ 25 milhões, o incentivo é de 10%. Assim, no início do ano seguinte, a agência receberá do veículo X R$ 2,5 milhões como bonificação. Em alguns setores, como o de Internet, a tabela de bonificação é calculada com base em percentuais de crescimento das contas da agência no veículo, em relação ao ano anterior, e não em volumes absolutos de investimento.
A remuneração das agências de publicidade.
Várias das questões atualmente relevantes no setor publicitário estão relacionadas com a questão da remuneração das agências. A forma remunerativa básica é uma comissão incidente sobre o valor despendido com a veiculação propaganda em veículos de comunicação de massa, denominada desconto-padrão. Além dessa comissão, que é fixada em 20% remunera as atividades típicas da agência, existe também a possibilidade de cobrar taxas específicas para serviços especiais, bem como uma comissão sobre serviços prestados por terceiros que não geram desconto-padrão. Por fim, as agências também recebem dos veículos algumas bonificações decorrentes da quantidade e da qualidade dos anúncios, por meio dos chamados Bônus sobre Volume (BV).
A combinação desses elementos forma um modelo que vige no país desde a década de 1950, e que hoje está sob severo questionamento, especialmente no âmbito da administração pública. Alguns advogam que esse sistema é inconveniente, mas há inclusive os que defendem a ilicitude tanto do desconto-padrão quanto do BV, sendo que a invalidação desses institutos acarretaria mudanças radicais no mercado de publicidade. Portanto, a devida compreensão dos debates atuais pressupõe o entendimento das características dessas espécies de remuneração.
O bônus sobre volume – BV
Bônus sobre Volume (BV), que é um benefício concedido semestral ou anualmente por certos veículos às agências, pelo volume global de veiculação de anúncios, o que soma os gastos com campanhas de todos os clientes da agência. Porém, é difícil avaliar a real dimensão do BV para as agências, pois, como identificaram os técnicos do TCU (Tribunal de Contas da União) ao avaliar a questão, “a regra de mercado é manter a confidencialidade, não sendo revelados detalhes dos planos de incentivo firmados entre veículo e agência, tais como a periodicidade, variações regionais, metas estipuladas e forma de pagamento (pecúnia ou em mídia)”.
Essa espécie de plano de fidelização somente gera benefícios para as agências que veiculam grandes volumes em um mesmo veículo, o que termina gerando uma pressão para a sua utilização, mesmo em campanhas nas quais ele talvez não fosse tecnicamente o mais adequado. Assim, o BV gera uma potencial tensão entre os interesses de anunciantes e agências, que conduziram as Normas-Padrão de 1957 a considerar condenável “receber dos veículos bonificações, concedidas ao fim de cada ano, em função do volume total da propaganda autorizada por conta e ordem dos seus Clientes”.
Porém, essa prática consolidou-se no mercado, chegando a ser expressamente admitida pelas NPAP de 1998 e pelo projeto de lei apoiado pelo CENP que atualmente tramita no Congresso Nacional (PL n. 3.305/08). Não obstante, o direito ao BV nos contratos públicos está sendo questionado pelo TCU, que tende a se manifestar pela sua ilegalidade, na medida em que o seu corpo técnico indicou que essa forma remunerativa “tem o potencial de afetar a escolha das agências, consistindo em mecanismo que as estimula a concentrarem a publicidade em menor número de veículos”.
Além disso, a investigação do TCU identificou que a nomenclatura BV também é utilizada por veículos menores e por produtores, mas que nesse caso não se trata de um plano de incentivo vinculado ao volume, pois o benefício “é pago caso a caso, diretamente vinculado ao negócio que o produtor ou veículo pretende fechar com o cliente”. Nessa situação, o chamado BV representa apenas um desconto ligado diretamente a uma campanha determinada, de tal modo que o seu não repasse ao anunciante seria irregular, mesmo nos termos da argumentação do CENP.
Publicidade: da criatividade ao negócio financeiro
A ABP, criada com o propósito de representar os interesses das agências de publicidade associadas junto à indústria da comunicação, foi responsável pela elaboração do Código de Ética dos Profissionais de Propaganda, que teve um primeiro projeto elaborado em 1939, mas veio a ser realmente aprovado no primeiro congresso da classe, realizado no Rio de Janeiro, em outubro de 1957.
O Código de Ética
Como todo documento que se autodenomina um código de ética, o texto que foi aprovado no congresso é na verdade um código de conduta que obrigaria a um comportamento ético tanto as agências de publicidade quanto os anunciantes e os veículos de comunicação. Ficaram de fora, talvez por não serem considerados publicitários, talvez por esquecimento, os fornecedores da indústria da propaganda – gráficas, técnicos e todos os outros profissionais que contribuem para a produção final dos anúncios comerciais.
Alguns parágrafos são muito importantes para que se identifique o espírito do Código e também porque são estes os mais invocados ao longo do tempo da sua vigência. Ei-los:
O profissional da propaganda (…) jamais induzirá o povo ao erro; jamais lançará mão da inverdade; jamais disseminará a desonestidade e o vício. (Parágrafo III da Introdução)
Comissão é a retribuição, pelos veículos, do trabalho profissional, devida exclusivamente às agências e aos corretores de propaganda. A comissão se destina à manutenção das agências e dos corretores de propaganda e não poderá ser transferida aos anunciantes. (Artigo 8 das Definições)
Os veículos de propaganda reconhecem a necessidade de manter os corretores e as agências como fonte de negócios e progresso dos seus empreendimentos e, por isso, a eles reservam o pagamento da comissão com exclusão de quaisquer outros indivíduos ou entidades. (Artigo 9 das Normas)
É proscrita por desleal a prestação de serviços profissionais gratuitos ou por preços inferiores aos da concorrência, a qualquer título, excetuados, naturalmente, os casos em que o beneficiário seja entidade incapaz de remunerá-los e cujos fins sejam de inegável proveito social coletivo. (Artigo 13 das Normas)
O primeiro desses conceitos obriga o anúncio a ser verdadeiro e foi esta a preocupação que inspirou a criação do CONAR-Conselho Nacional de Auto-Regulamentação Publicitária, criado em 1978 pelo III Congresso Nacional de Propaganda, o último realizado, desde então. Na verdade, o CONAR surgiu para substituir a censura prévia imposta aos anúncios pela ditadura militar. A classe sugeriu auto-regulamentar-se e assim foi pactuado com o governo.
Os outros artigos citados, todos eles tratam do que seria uma justa remuneração para o trabalho das agências, representada pela comissão paga pelos veículos aos corretores de publicidade e às próprias agências, no valor de vinte por cento, equivalente ao desconto sobre os preços brutos das suas tabelas de preço.

No decorrer do tempo desde o primeiro congresso, em 1957, a chegada dos clientes multinacionais, com a internacionalização da nossa economia e a aguda concorrência entre as agências de publicidade, muitas vezes predatória, aqueles artigos foram se tornando palavras mortas e o Código de Ética, adotado pela Lei 4.680, de 18 de junho de 1965, deixou de ser considerado, aos poucos, por todas as partes nele representadas.
As empresas multinacionais estranhavam essa remuneração pré-fixada, pois em seus países haviam conquistado a livre negociação, depois da derrubada de uma comissão de 15 por cento que havia se tornado obsoleta no seu ambiente de negócios. As agências brasileiras, pressionadas, passaram a disputar esses clientes em desobediência aos princípios de conduta estabelecidos pelo Código de Ética, submetendo-se a uma lei maior imposta pelo mercado.
Um esforço das agências de publicidade para estruturar organizadamente a atividade dentro do padrão histórico foi consolidado no CENP – Conselho Executivo das Normas Padrão, criado em 1998, com o objetivo de: “fazer cumprir as Normas-Padrão da Atividade Publicitária, documento básico que define as condutas e regras das melhores práticas éticas e comerciais entre os principais agentes da publicidade brasileira”.
Ao mesmo tempo, o desenvolvimento da tecnologia e a segmentação do mercado, que acompanhava a nova realidade social e econômica do país, determinaram a pulverização do negócio das agências, substituiu a palavra propaganda pelo conceito mais abrangente de comunicação de marketing e determinou as mudanças que transformaram o mercado brasileiro, onde as agências outrora haviam sido soberanas, num ambiente de prosperidade protegido pela Lei.
Quem paga acha muito; quem recebe justifica.
Para reduzir custos, anunciantes forçam mudança na remuneração publicitária. Agências reclamam, mas se adaptam.
Modelo de remuneração de agências: bom para quem?

segunda-feira, 12 de julho de 2010

REGULAMENTAÇÃO DA PROFISSÃO DE MARKETING

FONTE DE INFORMAÇÕES.: SITE – O MUNDO DO MARKETING.
Regulamentação da profissão de Marketing recebe primeira aprovação.
PL 1944/07 foi aprovado pela Comissão de Trabalho, mas ainda tem longo caminho a percorrer até a sanção presidencial.


Por Sylvia de Sá, do Mundo do Marketing | 12/07/2010
sylvia@mundodomarketing.com.br

Após quase cinco anos, o Projeto de Lei que regulamenta o exercício da profissão de Marketing recebeu a primeira aprovação na Câmara dos Deputados. O PL 1944/07, de autoria do Deputado Federal Felipe Bornier (PHS-RJ), vinha tentando ser apreciado pela Comissão de Trabalho, de Administração e Serviço Público desde 2008.
O texto, no entanto, deve ainda passar pela Comissão de Finanças e Tributação e pela Comissão de Constituição e Justiça de Cidadania, seguir para discussão no Senado e, finalmente, ser sancionado pelo Presidente da República. A história do Projeto de Lei tem sido motivo de divergências nos últimos anos.
Apresentado originalmente em 2005 pelo então Deputado Eduardo Paes, e atual prefeito do Rio de Janeiro, o PL foi publicado no Diário da Câmara dos Deputados no final daquele ano legislativo e ficou parado até o fim de 2006. Desde sua criação, o texto contou com a oposição de alguns parlamentares e gerou polêmica no mercado por igualar o profissional de Marketing ao publicitário.
Projeto foi arquivado por um ano
Ainda em 2006, o Projeto foi arquivado porque Paes não se candidatou à reeleição e não houve pedido para a reabertura do PL. No ano seguinte, o mesmo texto foi encaminhado à Câmara, novamente, pelo Deputado Eduardo Gomes (PSDB-TO) e recebeu novo processo: 1226/07.
Em agosto daquele ano, o Projeto de Lei 6235/05 foi desarquivado pelo Deputado Wellington Roberto (PR-PB), deixando assim, dois textos iguais a serem aprovados pela Câmara. Somente um ano depois, em setembro de 2007, o Deputado Felipe Bornier (PHS-RJ) apresentou o novo texto 1944/07, que se juntou ao 1226/07. Em outubro do mesmo ano, o antigo 1226/07 foi rejeitado e o novo PL (1944/07) recebeu aprovação para tramitar na Câmara.
O ano de 2008 marcou inúmeras tentativas de votação do PL 1944/07 para ser aprovado na Comissão de Trabalho da Câmara. Um dos fatores que atrasaram o andamento do processo foi a mudança do verbete Nº 2 da Súmula de Jurisprudência da Comissão, que julga a regulamentação de profissões.
PL gerou polêmica entre profissionais
Todos os textos apresentados até então falavam sobre a impossibilidade de outros profissionais exercerem a carreira sem serem diplomados em Marketing. A iniciativa obrigou que o projeto não propusesse uma reserva de mercado para um segmento em detrimento de outras profissões com formação idêntica ou equivalente. Esta medida visava garantir o exercício profissional, com os deveres e as responsabilidades estabelecidos.
Outra mudança realizada no Projeto foi a retirada da criação do Conselho Federal e do Conselho Regional de Marketing, sob a alegação de que a iniciativa para a abertura desses órgãos caberia ao Poder Executivo e não aos parlamentares. Desde que nasceu, o projeto tem provocado discussões acaloradas.
Em sua concepção, o PL apresentava um ponto divergente logo no primeiro artigo, ao dar margem para confusão entre profissional de Marketing e publicitário, caracterizando o executivo como responsável por desempenhar “atividade especializada de caráter técnico-científico, criativo e artístico, com vistas à criar e redigir textos publicitários, roteirizar spots e comerciais de TV, dirigir peças para rádio e TV, planejar investimentos e inserções de campanhas publicitárias na mídia, atender clientes anunciantes, produzir arte gráfica em publicidade e propaganda, gerenciar contas de clientes e administrar agências de publicidade”.
Outro ponto polêmico do primeiro PL apresentado por Paes, em 2005, referia-se ao fato de que, aprovada a Lei, qualquer outro profissional não formado em Marketing estaria impedido de atuar na área, a menos que comprovasse experiência mínima de cinco anos ininterruptos. Passados quase cinco anos desde o primeiro Projeto de Lei que regulamenta a profissão de Marketing, resta saber por mais quantos outros anos o PL tramitará em Brasília.

sábado, 10 de julho de 2010

CASE PALMEIRAS



FONTE DE INFORMAÇÕES.: JORNAL PROPAGANDA E MARKETING (Jornal PropMark).
Anunciantes.
08.07.2010 | 18:22 hs.
Parmalat viabiliza retorno de Luiz Felipe Scolari ao Palmeiras.
Patrocínio da marca ao técnico garante volta ao clube paulista.
A Parmalat anuncia o patrocínio ao técnico Luiz Felipe Scolari, que retorna ao Palmeiras após temporadas na Europa e no Uzbequistão. Foi, aliás, graças à parceria da empresa com o clube brasileiro que o profissional pôde voltar ao posto de treinador do time.
Scolari utilizará, durante as partidas, a logomarca da Parmalat em seu uniforme, juntamente com a da Unimed, sua outra patrocinadora. Para selar a parceria entre Parmalat e Palmeiras, a marca também estará no uniforme do clube na partida festiva desta sexta-feira (9), contra o Boca Juniors, que marca o fechamento do Palestra Itália para reformas que o transformarão em uma arena multiuso.
A Parmalat figurou no espaço mais nobre da camisa palmeirense entre 1992 e 2000, participando assim de dois títulos do Campeonato Brasileiro e de uma Taça Libertadores.

segunda-feira, 5 de julho de 2010

CHANEL, GIORGIO ARMANI E PRADA

FONTE DE INFORMAÇÕES.: JORNAL PROPAGANDA E MARKETING (Jornal PropMark).
Mercado.
30.06.2010 | 09:21 hs.
Pesquisa desvenda o que é luxo para paulistanos.
APPM apresenta estudo realizado com a classe média alta da cidade; marcas mais lembradas foram Chanel, Giorgio Armani e Prada.
A APPM - Análise, Pesquisa e Planejamento de Mercado realizou, no mês de abril de 2010, uma pesquisa com os paulistanos da classe média alta para saber o que o luxo representa para os entrevistados. O estudo considerou dois grupos qualitativos com homens e mulheres de 20 a 28 anos e de 30 a 50 anos de idade e 100 entrevistas quantitativas na Cidade de São Paulo, com pessoas com renda acima de dez salários mínimos.
Pelos resultados, o luxo pode ser analisado sob duas vertentes. Uma delas, mais explícita, mostra que o luxo está diretamente relacionado a gastos, custos altos e altos valores para comprar produtos e serviços. Outra vertente, mais subjetiva e filosófica, aposta em atitudes e escolhas, em estilo de vida.
Em ambos os casos, luxo é ter liberdade de fazer o que quiser e ter acesso ao que se almeja. “Pessoalmente, cada participante se referiu a um aspecto que considera seu luxo, variando desde usar um cosmético importado de determinada marca ou gastar com massagens até assistir um show no exterior, ir a um restaurante caro, fazer uma viagem para um lugar exótico ou ter condições de estudar com o apoio dos pais”, afirma Rodrigo de Souza Queiroz, diretor de comunicação e marketing da APPM.
Carros importados das marcas Ferrari, BMW, Porsche e Mercedes foram consideradas objetos de desejo. Destaque para Mercedes-Benz, que representou 24%, seguida pela Ferrari, com 19%.
Para as mulheres, perfumes e maquiagens são objetos cobiçados; muitas apontaram os gastos com produtos importados como seu luxo. São cremes Lancôme, maquiagens Mac e Chanel e perfumes Chanel (19%), Giorgio Armani (6%) e Dolce & Gabbana (5%) os mais desejados.
Representantes do luxo, as marcas Louis Vuiton, Prada, Calvin Klein, Armani, Diesel, Dior e Lacoste foram as mais citadas pelos adultos. Já os jovens também citaram Zoomp, Cavaleira, Zara e algumas marcas alternativas da Rua Benedito Calixto, em São Paulo (SP). De maneira geral, entre as marcas mais lembradas pelos entrevistados estão Chanel, com 16%, Giorgio Armani, com 10%, e Prada, com 7%.
Sapatos e tênis foram citados como desejos constantes; especificamente para as mulheres, a quantidade de sapatos e bolsas vale mais do que exibir determinada marca. As etiquetas de sapatos mais luxuosas foram Prada e Gucci, com 5% cada. Já os tênis Nike, com 44%, são considerados os de marca mais luxuosa. Por outro lado, as jóias não despertam o interesse das mulheres, apesar de serem reconhecidas como itens de luxo.
Em relação às compras de roupas de grife, a frase que mais se encaixa no pensamento dos paulistanos é “Não deixo de fazer compras no Brasil, mas aproveito para comprar em maior quantidade quando viajo para o exterior”, pelo menos para 63% dos entrevistados.
As viagens se destacam no Mundo do Luxo. Escolher lugares menos convencionais, fazer passeios diferentes e ter tempo e dinheiro para gastar fora do País são prioridades para os entrevistados. Lugares como Ilhas Fidji, Taiti, Indonésia, Dubai, Riviera Francesa, Ilhas Gregas e Escandinávia são cobiçados. Para todos, o mais importante é a possibilidade de fazer uma viagem interessante e viver novas experiências. Para os mais jovens, viajar no estilo “mochilão” foi considerado tão luxuoso quanto viajar de maneira mais convencional, pois significa uma escolha pela aventura.
Nos últimos 12 meses, 68% dos entrevistados viajaram para o exterior. Os destinos mais escolhidos pelos entrevistados foram Estados Unidos e Buenos Aires, com 13% cada.
A boa gastronomia foi considerada tão simbólica quanto uma viagem. É luxo poder freqüentar bons restaurantes como Dom, Jun, Antiquárius, Fasano, Sky, Fogo de Chão, Figueira Rubayat, Gero, Alfama e os da Rua Amauri.
Questionados sobre a Cidade de São Paulo, os entrevistados a compararam a Nova York: um lugar onde se encontra tudo, em qualquer horário. Para os dois grupos, São Paulo é uma cidade onde o luxo está atrelado ao poder financeiro, tanto quanto às oportunidades existentes quanto às possibilidades advindas da sua diversidade.
Para a pergunta “Na sua opinião, o que São Paulo possui de bom e que é comparável às cidades mais chiques do mundo em primeiro, segundo e terceiro lugar?”, 69% responderam que são os restaurantes/gastronomia e 21% o comércio.

terça-feira, 22 de junho de 2010

A HISTÓRIA DO DINHEIRO.



FONTE DE INFORMAÇÕES.: - SITE WIKIPÉDIA.
A História do Dinheiro.
Dinheiro.
Origem: Wikipédia, a enciclopédia livre.

O dinheiro é o meio usado na troca de bens, na forma de moedas ou notas (cédulas), usado na compra de bens, serviços, força de trabalho, divisas estrangeiras ou nas demais transações financeiras, emitido e controlado pelo governo de cada país, que é o único que tem essa atribuição.
É também a unidade contábil. Seu uso pode ser implícito ou explícito, livre ou por coerção. Acredita-se que a origem da palavra remete à moeda portuguesa de mesmo nome (o dinheiro).
A emergência do dinheiro não depende de uma autoridade central ou governo. É um fenômeno do mercado; na prática, entretanto, os tipos de moeda mais aceitos atualmente são aqueles produzidos e sancionados pelos governos. A maior parte dos países possuem um padrão monetário específico — um dinheiro reconhecido oficialmente, possuindo monopólio sobre sua emissão. Algumas exceções são o euro (usado por diversos países europeus) e o dólar (utilizado em todo mundo).
O dinheiro em si é um bem de escassez. Muitos itens podem ser usados como dinheiro, desde metais e conchas raras até cigarros ou coisas totalmente artificiais como notas bancárias. Em épocas de escassez de meio circulante, a sociedade procura formas de contornar o problema (dinheiro de emergência), o importante é não perder o poder de troca e compra. Podem substituir o dinheiro governamental: cupons, passes, recibos, cheques, vales, notas comerciais entre outros.
Na sociedade ocidental moderna o dinheiro é essencialmente um símbolo – uma abstração. As notas são o tipo mais comum de dinheiro utilizado presentemente, no entanto bens como ouro e prata mantém muitas das características essenciais de ser dinheiro.
História
Inicialmente, o homem comercializava através de simples troca ou escambo.
A mercadoria era avaliada na quantidade de tempo ou força de trabalho gasta para produzi-la ou até mesmo a necessidade que o "comprador" precisava da determinada mercadoria.
Com a criação de moedas o valor da mercadoria se tornou independente da força de trabalho. Com o surgimento dos bancos apareceu uma nova atividade financeira em que o próprio dinheiro é uma mercadoria.
Origem e evolução do dinheiro
Escambo - Simples Troca de Mercadorias por Mercadorias.
A moeda, como hoje a conhecemos, é o resultado de uma longa evolução. No início não havia moeda. Praticava-se o escambo, simples troca de mercadoria por mercadoria, sem equivalência de valor.
Assim, quem pescasse mais peixe do que o necessário para si e seu grupo trocava este excesso com o de outra pessoa que, por exemplo, tivesse plantado e colhido mais milho do que fosse precisar. Esta elementar forma de comércio foi dominante no início da civilização, podendo ser encontrada, ainda hoje, entre povos de economia primitiva, em regiões onde, pelo difícil acesso, há escassez de meio circulante, e até em situações especiais, em que as pessoas envolvidas efetuam permuta de objetos sem a preocupação de sua equivalência de valor. Este é o caso, por exemplo, da criança que troca com o colega um brinquedo caro por outro de menor valor, que deseja muito.
As mercadorias utilizadas para escambo geralmente se apresentam em estado natural, variando conforme as condições de meio ambiente e as atividades desenvolvidas pelo grupo, correspondendo a necessidades fundamentais de seus membros. Nesta forma de troca, no entanto, ocorrem dificuldades, por não haver uma medida comum de valor entre os elementos a serem permutados.
Moeda-mercadoria
Algumas mercadorias, pela sua utilidade, passaram a ser mais procuradas do que outras. Aceitas por todos, assumiram a função de moeda, circulando como elemento trocado por outros produtos e servindo para avaliar-lhes o valor. Eram as moedas–mercadorias.
O gado, principalmente o bovino, foi dos mais utilizados; apresentava vantagens de locomoção própria, reprodução e prestação de serviços, embora ocorresse o risco de doenças e da morte.
O sal foi outra moeda–mercadoria; de difícil obtenção, principalmente no interior dos continentes, era muito utilizado na conservação de alimentos. Ambas deixaram marca de sua função como instrumento de troca em nosso vocabulário, pois, até hoje, empregamos palavras como pecúnia (dinheiro) e pecúlio (dinheiro acumulado) derivadas da palavra latina pecus (gado). A palavra capital (patrimônio) vem do latim capita (cabeça). Da mesma forma, a palavra salário (remuneração, normalmente em dinheiro, devida pelo empregador em face do serviço do empregado) tem como origem a utilização do sal, em Roma, para o pagamento de serviços prestados.
No Brasil, entre outras, circularam o cauri – trazido pelo escravo africano –, o pau-brasil, o açúcar, o cacau, o tabaco e o pano, trocado no Maranhão, no século XVII, devido à quase inexistência de numerário, sendo comercializado sob a forma de novelos, meadas e tecidos.
Com o passar do tempo, as mercadorias se tornaram inconvenientes às transações comerciais, devido à oscilação de seu valor, pelo fato de não serem fraccionáveis e por serem facilmente perecíveis, não permitindo o acúmulo de riquezas.
Metal
Quando o homem descobriu o metal, logo passou a utilizá-lo para fabricar seus utensílios e armas anteriormente feitos de pedra.
Por apresentar vantagens como a possibilidade de entesouramento, divisibilidade, raridade, facilidade de transporte e beleza, o metal se elegeu como principal padrão de valor. Era trocado sob as formas mais diversas. A princípio, em seu estado natural, depois sob a forma de barras e, ainda, sob a forma de objetos, como anéis, braceletes etc.
O metal comercializado dessa forma exigia aferição (medida) de peso e avaliação de seu grau de pureza a cada troca. Mais tarde, ganhou forma definida e peso determinado, recebendo marca indicativa de valor, que também apontava o responsável pela sua emissão. Essa medida agilizou as transações, dispensando a pesagem e permitindo a imediata identificação da quantidade de metal oferecida para troca.
Moeda em formato de objeto
Os utensílios de metal passaram a ser mercadorias muito apreciadas. Como sua produção exigia, além do domínio das técnicas de fundição, o conhecimento dos locais onde o metal poderia ser encontrado, essa tarefa, naturalmente, não estava ao alcance de todos. A valorização, cada vez maior, destes instrumentos levou à sua utilização como moeda e ao aparecimento de réplicas de objetos metálicos, em pequenas dimensões, que circulavam como dinheiro. É o caso das moedas faca e chave que eram encontradas no Oriente e do talento, moeda de cobre ou bronze, com o formato de pele de animal, que circulou na Grécia e em Chipre.
Moedas antigas
Surgem, então, no século VII a.C., as primeiras moedas com características das atuais: são pequenas peças de metal com peso e valor definidos e com a impressão do cunho oficial, isto é, a marca de quem as emitiu e garante o seu valor. São cunhadas na Grécia moedas de prata e, na Lídia, são utilizados pequenos lingotes ovais de uma liga de ouro e prata chamada electro.
As moedas refletem a mentalidade de um povo e de sua época. Nelas podem ser observados aspectos políticos, econômicos, tecnológicos e culturais. É pelas impressões encontradas nas moedas que conhecemos, hoje, a efígie de personalidades que viveram há muitos séculos. Provavelmente, a primeira figura histórica a ter sua efígie registrada numa moeda foi Alexandre, o Grande, da Macedônia, por volta do ano 330 a.C. A princípio, as peças eram fabricadas por processos manuais muito rudimentares e tinham seus bordos irregulares, não sendo, como hoje, peças absolutamente iguais umas às outras.

Ouro, prata e cobre
Os primeiros metais utilizados na cunhagem de moedas foram o ouro e a prata. O emprego destes metais se impôs, não só pela sua raridade, beleza, imunidade à corrosão e valor econômico, mas também por antigos costumes religiosos. Nos primórdios da civilização, os sacerdotes da Babilônia, estudiosos de astronomia, ensinavam ao povo a existência de estreita ligação entre o ouro e o Sol, a prata e a Lua. Isto levou à crença no poder mágico destes metais e no dos objetos com eles confeccionados. A cunhagem de moedas em ouro e prata se manteve durante muitos séculos, sendo as peças garantidas por seu valor intrínseco, isto é, pelo valor comercial do metal utilizado na sua confecção. Assim, uma moeda na qual haviam sido utilizados vinte gramas de ouro, era trocada por mercadorias neste mesmo valor. Durante muitos séculos os países cunharam em ouro suas moedas de maior valor, reservando a prata e o cobre para os valores menores. Estes sistemas se mantiveram até o final do século passado, quando o cuproníquel e, posteriormente, outras ligas metálicas passaram a ser muito empregados, passando a moeda a circular pelo seu valor extrínseco, isto é, pelo valor gravado em sua face, que independe do metal nela contido. Com o advento do papel-moeda a cunhagem de moedas metálicas ficou restrita a valores inferiores, necessários para troco. Dentro desta nova função, a durabilidade passou a ser a qualidade mais necessária à moeda. Surgem, em grande diversidade, as ligas modernas, produzidas para suportar a alta rotatividade do numerário de troco.
Moeda de papel
Primeiro bilhete de banco, emitido pelo Banco do Brasil em 1810.
Na Idade Média, surgiu o costume de se guardarem os valores com um ourives, pessoa que negociava objetos de ouro e prata. Este, como garantia, entregava um recibo. Com o tempo, esses recibos passaram a ser utilizados para efetuar pagamentos, circulando de mão em mão e dando origem à moeda de papel.
No Brasil, os primeiros bilhetes de banco, precursores das cédulas atuais, foram lançados pelo Banco do Brasil, em 1810. Tinham seu valor preenchido à mão, tal como, hoje, fazemos com os cheques.
Com o tempo, da mesma forma ocorrida com as moedas, os governos passaram a conduzir a emissão de cédulas, controlando as falsificações e garantindo o poder de pagamento. Atualmente quase todos os países possuem seus bancos centrais, encarregados das emissões de cédulas e moedas. A moeda de papel evoluiu quanto à técnica utilizada na sua impressão. Hoje a confecção de cédulas utiliza papel especialmente preparado e diversos processos de impressão que se complementam, dando ao produto final grande margem de segurança e condições de durabilidade.
Dinheiro e economia
O dinheiro é um dos tópicos de estudo centrais na economia e está numa ligação implícita com o campo das finanças. A quantidade de dinheiro numa dada economia diretamente afeta fenômenos como a inflação e a taxa de juros. Uma crise monetária pode ter efeitos significativos, particularmente se ela levar a uma falência generalizada tal que resulte na adoção de economia de trocas.
A economia moderna também enfrenta a dificuldade em decidir o que exatamente dinheiro é. Características essenciais
O dinheiro tem as seguintes características:
1. Deve ser um meio de troca;
2. Deve ser uma unidade contábil;
3. Deve servir para acumular valores.
Meio de troca
Quando um objeto tem seu principal uso como intermediário de trocas — recorre-se a ele para trocar coisas diferentes — tem essa propriedade. Esta característica permite ao dinheiro ser usado como padrão de trocas adiadas, uma ferramenta para saldar débitos.
Unidade contábil
Quando o valor de um bem é freqüentemente usado para comparar ou medir o valor de outros bens, ou quando o valor é utilizado para especificar débitos, então esse bem funciona como unidade contábil.
Um débito ou uma dívida não podem servir como unidade contábil porque seu valor é especificado em comparação com alguma referência valorativa externa, alguma outra unidade contábil determinada.
Acumular valores
Quando um objeto é adquirido primariamente para acumular valores a serem utilizados em negócios futuros, então está servindo para acumular valores. Por exemplo, uma marcenaria pode manter um inventário de madeira que possui um valor de mercado. Da mesma forma pode manter dinheiro em caixa que tem também valor de mercado. Ambos representam uma reserva de valores porque podem ser convertidos em outros bens no futuro. A maioria dos bens não-perecíveis têm essa característica.
Muitos bens ou símbolos possuem as três características enumeradas acima, porém apenas o dinheiro possui as três juntas.
Além disso, para funcionar bem numa economia o dinheiro deve ter as seguintes características adicionais:
• Ter valor estável
• Ser de difícil falsificação
• Ser facilmente repartível e transportável
• Deve ter um valor padronizado e reprodutível (duas representações de dinheiro devem ser idênticas, caso refiram-se ao mesmo valor)
Formas modernas de dinheiro
Quando utilizado anonimamente, o método mais comum de uso do dinheiro é através de cédulas bancárias ou moedas, ou ainda cartões com valor pré-pago.
Há também o uso do dinheiro com registro financeiro, também chamado de conta corrente (ou também conta bancária). Nesse caso, os métodos mais comuns são os cheques, cartões de crédito e de débito, e dinheiro digital.
Cultura
O dinheiro influencia a arte de diversas formas. Na música, podem-se destacar alguns exemplos:
• Mim Quer Tocar pela banda Ultraje a Rigor
• 1406 pela banda Mamonas Assassinas
• Money pela banda Pink Floyd
Perspectiva Psicológica
O dinheiro foi considerado durante muito tempo como de domínio exclusivo da Economia.
Para Furnham e Argyle, o tema dinheiro pertencia tradicionalmente aos economistas o que manteve os psicólogos afastados. No entanto a conjuntura econômica mundial despertou o interesse da psicologia por esse tema. Iniciou-se estudos para uma clara definição do dinheiro.
Segundo Snelders, trata-se de um conceito polimorfo, ou seja, não há uma clara definição; as definições são criadas a partir de experiências individuais nomeadas com base em famílias de semelhanças.
Essas famílias de semelhanças possuem algumas propriedades já estabelecidas, que são:
• Tipicidade: as pessoas conseguem classificar a categoria conforme a tipicidade e há uma concordância subjectiva clara quanto a essas classificações.
• Intensidade: quanto mais típico algo é de uma determinada categoria, mais as pessoas concordam que ela pertence àquela categoria.
• Similaridades: Quanto mais similares as instâncias de uma categoria, maior será a concordância quanto a categoria que pertence.
Instrumentos de mensuração do significados do dinheiro
Diferencial Semântico Modificado (DSM)
Wernimont e Fitzpatrick (1972) reportaram o primeiro instrumento para mensurar o significado do dinheiro, criado a partir do pressuposto adotado pelos autores, de que o significado do dinheiro seria construído pelos indivíduos com base em diferentes histórias de aprendizagem.
A escala no formato de Diferencial Semântico Modificado (DSM) foi constituída por 40 pares de adjetivos atribuídos ao dinheiro. Sendo constituída por 5 componentes como:
• Fracasso e vergonha.
• Aceitabilidade social.
• Atitude ora-ora (O dinheiro foi analisado como algo sem importância).
• Pecado moral (princípios morais).
• Segurança confortável (Significado positivo atribuído ao dinheiro).
Escala de atitudes quanto ao dinheiro (MAS)
Yamauchi e Templer (1982) desenvolveram uma escala de atitudes quanto ao dinheiro tendo como base teórica a literatura clínica psicanalítica. Baseando-se nos três domínios psicológicos do dinheiro, que representariam as três fases de desenvolvimento propostas por Freud:
• Oral
• Anal
• Fálica
Foram representados pelos domínios:
1. Segurança, relacionado a conceitos como: otimismo, conforto; e seu reverso: pessimismo, insegurança e insatisfação.
2. Retenção: parcimônia, avareza e personalidade obsessiva.
3. Poder-prestígio, composto por status, importância, superioridade e aquisição.
Foram gerados 62 itens que refletiam os três domínios citados.
Escala ética do dinheiro (EAD)
Tang (1992) utilizou a hierarquia das necessidades de Maslow e as escalas de Wernimont e Fitzpatrick, Yamauchi e Templer e Furnham para criar a Escala ética do dinheiro.
Essa escala procurava mensurar as atitudes quanto ao dinheiro em ambientes organizacionais e averiguar a relação das atitudes quanto ao dinheiro com variáveis relacionadas ao trabalho. Foram formulados cinqüenta itens com uma escala Likert de sete pontos.
Escala de Significado do Dinheiro (ESD)
Moreira (2000) criou um instrumento para mensuração do significado do dinheiro, que apresentasse características mais confiáveis.
Contemplando as seguintes dimensões:
• Positivas : desenvolvimento sociocultural, prestígio, utilitarismo, estabilidade e prazer.
• Negativas: Desigualdade social, dominação, conflito e preocupação.

Ver também
• Teoria de Jacques Attali - (A atitude perante o dinheiro ao longo da história)
• Moeda
• Numismática
• Nota
• Notafilia
• Economia
• Economia solidária
• Banco central
• Dinheiro de emergência
• Sistema financeiro
• Criação monetária

Referências
1. ↑ Gusmán, 2000
2. ↑ Varieties of money: Experts' and non-experts' typicality judgments, (1996) Journal of Economic Psychology, 17 (3), pp. 403-413.

Bibliografia
Barracho, Carlos. Lições de psicologia Económica. Instituto Piaget. Lisboa. 2001

Obtida de "http://pt.wikipedia.org/wiki/Dinheiro"

* A história do Dinheiro.
* Fonte de Informações – Site Wikipédia.