terça-feira, 24 de maio de 2011

NEGÓCIOS MOVIDOS A INOVAÇÃO.

Fonte de Informações.: Revista Época Negócios.
Edição de Março 2011.
Texto Adaptado – Por Alexandre Luciano Janicas.
NEGÓCIOS MOVIDOS A INOVAÇÃO.
A Inovação depende essencialmente das Empresas e de suas capacidades – empreendedora, financeira e intelectual – de criar novas soluções para produtos, serviços ou processos (E-P-S). Mas o Governo também tem um papel crucial nessa área. “Em última instância, depende do poder público fornecer condições para que os negócios possam inovar”, chega a afirmar Glauco Arbix, sociólogo recém-empossado Presidente da Finep (Financiadora de Estudos e Projetos), entidade oficial responsável por promover a inovação. Além de elevar o investimento em inovação – atualmente, 0,65% do PIB, percentual considerado baixo mesmo em relação a outros emergentes -, cabe ao Estado dinamizar estruturas fundamentais no processo de inovação e Administração. Entre os tópicos mais recorrentes nesta discussão estão a necessidade de azeitar a relação entre Universidades e Empresas e a redução da burocracia para o registro de Marcas e Patentes.
Segundo Arbix, o aquecimento dos mercados de petróleo e etanol tem fornecido uma experiência emblemática – e positiva – nesse sentido. “O pré-sal pode ser encarado como passaporte para o domínio de conhecimento novo, capaz de empurrar as Empresas Brasileiras para a engenharia de projetos e logística e para a fabricação de equipamentos e componentes complexos”, diz. O desafio é aprofundar os avanços que já têm ocorrido nessas áreas e alcançar a indústria, onde ainda há uma carência muito grande de inovação. No que diz respeito aos investimentos públicos e privados, Arbix diz que a meta do Brasil é chegar a pelo menos 1% do PIB. O que é muito pouco. E Dupont.

PROFISSÕES.

AS NOVAS (E INUSITADAS) CARREIRAS.
Inovação, sustentabilidade e qualidade de vida darão as bases para as profissões da próxima década no Brasil.
Afinal, em que os seus filhos ou netos (ou você) estarão trabalhando em 2030? A inglória tarefa de prever o futuro costuma pregar peças em mentes poderosas. Mas, como o exercício de futurologia parece ser uma sina da humanidade, aqui vamos nós. Estudos feitos no Brasil e no exterior sobre as profissões do futuro apontam alguns sinais que, se analisados de perto, podem fazer com que essas previsões tornem-se um pouco mais assertivas. Essas pistas sugerem que a expansão do emprego depende de três elementos inter-relacionados: características demográficas, perfil da força de trabalho e demanda por bens de serviços.
Inter-relacionados porque, em primeiro lugar, o tamanho da população é o principal balizador da força de trabalho (ou seja, antes da qualidade dos profissionais, o que conta é a quantidade de pessoas disponíveis no mercado de trabalho). Logo depois, seguindo essa mesma lógica, o volume e a produtividade da força de trabalho limitam a quantidade de bens e serviços que podem ser fabricados. Por sua vez, a procura por certos bens e serviços influencia quais setores podem ser criados, ampliados ou achatados.
As projeções para a primeira metade deste século indicam um significativo crescimento e envelhecimento da população mundial. Segundo a Organização das Nações Unidas, haverá mais de 9 bilhões de pessoas no mundo em 2050. Quase 2 Bilhões (cerca de 22% da população) terão mais de 60 anos (grupo que hoje representa 10% da população). De acordo com o IBGE, daqui a 39 anos o Brasil deverá ter uma população de 238 milhões de habitantes com um perfil igualmente mais maduro que o registrado atualmente: 50% dos brasileiros terá aproximadamente 40 anos. Projeções como essas tendem a moldar o trabalho do futuro, criando oportunidades para diversas profissões.
Para identificar as carreiras que podem surgir até 2030, a consultoria britânica Fast Future entrevistou 486 profissionais em 56 países. Os resultados foram publicados no estudo The Shape of Jobs to Come (“Como serão os empregos”). A carreira que o especialistas julgaram com maiores chances de se materializar em 19 anos foi a de “consultor de bem-estar da terceira idade”, espécie de gestor de soluções nos campos médico, farmacêutico, protético e psiquiátrico para idosos. Em seguida, vem a dos “fazendeiros verticais”, produtores de alimentos que utilizarão centros de insumos cujo impacto ambiental será muito menor do que o atual. A de “nanomédico” foi a terceira da lista e engloba uma gama de especialistas em nanomedicina que serão necessários para cuidar de dispositivos, implantes e procedimentos derivados do avanço da nanotecnologia.
Já as tendências para o mercado brasileiro foram estudadas pela Fundação Instituto de Administração. A pesquisa Carreiras do Futuro e Tendências do Empreendedorismo para 2020, realizada junto a 112 especialistas, indicou que inovação, busca por qualidade de vida e preocupação com o meio ambiente serão vetores determinantes na configuração das carreiras do futuro. Veja as profissões emergentes mais citadas no estudo:
. Chief Innovation Officer – o CIO, ou diretor de inovações, será encarregado de interagir com funcionários em diferentes áreas da organização para pesquisar, projetar e aplicar inovações, com ênfase em desenvolvimento tecnológico, educação continuada e novos conhecimentos.
. Bioinformationist – Este cientista (em português, algo como “bio-informático) irá trabalhar com informação genética, servindo como uma ponte para especialistas na elaboração de medicamentos e técnicas clínicas.
. Conselheiro de Aposentadoria – Profissional especializado no planejamento da aposentadoria.
. Gerente de e-commerce – Será o responsável por gerenciar o desenvolvimento e a implantação de estratégias para vender produtos e serviços pela Internet.
. Gerente de ecorrelações – É o profissional que irá se relacionar com consumidores, ambientalistas e agências governamentais, os chamados stakeholders, para desenvolver e maximizar programas ecológicos.

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